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Perto do fim dos Jogos, camelôs reaparecem em Pequim

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Portal Terra

PEQUIM - A festa dos ambulantes já recomeçou antes mesmo do final dos Jogos Olímpicos. Proibidos pelo governo de trabalharem durante a Olimpíada, os camelôs não esperaram o dia 24 para faturar com os espectadores que acompanham os últimos dias dos Jogos.

Nas cercanias do Parque Olímpico já é possível ver um número considerável de ambulantes vendendo camisetas com o tema dos Jogos, faixas e bandeiras da China, com o cenário do Cubo d'Água e do Ninho de Pássaro ao fundo e com o consentimento dos policiais, que passam sem falar nada.

Em frente ao Centro de Imprensa, o número de ambulantes é ainda maior e a variedade dos produtos também. Ao olhar os jornalistas credenciados, os vendedores já abordam puxando pelo braço e chamam a atenção de quem passa pela rua.

Até réplicas do Ninho de Pássaro em forma de cinzeiro, nas cores prata e dourado, e em forma de vidro são comercializados em tapetes estendidos no meio da rua, pelo preço de 100 yuan cada (cerca de R$ 25).

A insistência dos chineses em vender os produtos irritam os mais impacientes. Mesmo que só pergunte o preço ou olhe para o produto, os possíveis clientes vivem um calvário, já que os ambulantes os acompanham até onde podem para convencê-los a vender seus objetos.

Além dos camelôs, os cambistas também têm feito a festa próximo ao Ninho de Pássaro e ao Cubo d'Água. Na manhã deste sábado, ingressos para as últimas finais do atletismo e a final da plataforma de 10 m nos saltos ornamentais, por US$ 400 (cerca de R$ 640) e por US$ 250 (cerca de R$ 405), respectivamente. Originalmente, os bilhetes foram comercializados por R$ 189 e R$ 118.