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Argello pode ser processado por quebra de decoro

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São Paulo, 11 de julho de 2007 - A Consultoria Legislativa do Senado Federal informou que o presidente do PTB do Distrito Federal, Gim Argello, suplente do ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), pode ser processado por denúncia de quebra de decoro parlamentar se assumir a vaga. O questionamento surgiu por parte de alguns dos senadores que queriam saber sobre a possibilidade de processá-lo por acusações anteriores ao exercício do mandato parlamentar.

Para a consultoria do Senado, cabe à maioria dos membros da Casa decidir se o parlamentar acusado de quebra de decoro parlamentar praticou ato que o torne indigno de conviver com seus pares, em razão de seu comportamento que possa comprometer a instituição.

O senador José Nerí (P-Sol-PA), um dos autores da consulta, afirma que já existem argumentos necessários para que Argello seja processado.

"Já na condição de suplente, desde a sua diplomação, constam várias denúncias de crimes graves e que, por si só, já criam um ambiente bastante difícil para a função dele como senador do Distrito Federal. E como há situações anteriores de senadores que foram julgados por quebra de decoro em razão de ilícitos cometidos antes de assumirem o mandato, acho que o caso de Gim Agello também pode ser analisado pelo Conselho de Ética", disse Nerí

José Nerí, o P-Sol já adiantou que vai entrar com representação contra Argello assim que ele tomar posse no Senado.

A assessoria de Gim Argello confirma que ele tomará posse no Senado na próxima semana. Ele Foi acusado em 2002 de receber 300 lotes como propina, e é suspeito de causar prejuízo de R$ 1,7 milhão à Câmara Legislativa com um contrato de informática. Com a posse, Gim Argello ganharia direito ao foro privilegiado e todos os processos contra ele seriam enviados ao STF.

(Redação - JB OnLine)