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Para Banco Mundial, China pode cresce 9,6%

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SÃO PAULO, 15 de fevereiro de 2007 - O crescimento chinês vai desacelerar e ficar em 9,6% em 2007, contra os 10,7% do ano passado, e o aumento de suas exportações também será menor, segundo as previsões do Banco Mundial (BM) divulgadas nesta quinta-feira. O BM prevê que as exportações chinesas crescerão este ano 19,8%, contra 24% do ano passado. Os motivos para o ritmo menor serão a valorização do iuane, o aumento dos custos como a terra e os salários, a redução da devolução do IVA de exportação de alguns produtos e outras medidas do Governo.

As importações crescerão 17,5%, acima da taxa de 16,3% do ano passado. Os balanço de pagamentos real das contas externas chinesas deverá registrar um saldo de US$ 260 bilhões. Em 2006, foram US$ 230 bilhões. O superávit comercial chinês, um dos maiores do mundo, continuará crescendo, mas a um ritmo menor, já que a capacidade da indústria chinesa está mais moderada.

"Uma economia mundial flexível significa que as perspectivas de demanda das exportações continuam boas, porém menos que em 2006", diz o relatório.

O índice de preços ao consumidor vai disparará e atingir uma média de 2,5% no primeiro trimestre, contra 1,5% de 2006. O investimento vai diminuir 'drasticamente', prevê o relatório de 21 páginas do BM. Já o consumo crescerá, graças ao aumento dos salários e aos investimentos governamentais em saúde e educação. O principal problema da economia chinesa continuará sendo a reestruturação e uma mudança na forma de crescimento, mais equitativa. O Governo tenta partir de uma economia baseada na produção para outra mais centrada nos serviços e com medidas que protejam as fontes de energia e o meio ambiente. O BM recomenda a valorização do iuane.

(Redação - JB Online)