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Festival de Berlim: dia da Argentina

Maria Antônia Silveira Gonçalves -
Coletiva do filme El Prófugo, no Festival de Berlim
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O destaque desta sexta (21) da mostra competitiva oficial nesta 70ª edição da Berlinale foi “El Prófugo”, de Natalia Meta, que está concorrendo ao Urso de Ouro.

Após sessão prévia para a imprensa, o Jornal do Brasil participou de uma coletiva com a diretora e os atores Érica Rivas, Nahuel Pérez, Daniel Hendler e Cecília Roth, uma das musas de Almodovar, Cecilia Roth.

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Coletiva do filme El Prófugo, no Festival de Berlim (Foto: Maria Antônia Silveira Gonçalves)

Descrito como um suspense fantástico sexual, o filme – baseado no livro de C. E. Feiling – é a história de Inés (Rivas), uma jovem que, após um episódio traumático durante uma viagem com o parceiro, começa a se confundir entre o real e o imaginário. Ela não consegue evitar uma sensação perigosa: existem seres em seus sonhos que querem ficar para sempre.

A diretora iniciou a coletiva dizendo que o filme é uma história argentina que trata de sonhos e suas características antológicas. Respondendo à pergunta sobre como foi trabalhar com Meta, Roth explicou de imediato: “Foi como se infiltrar num mundo meio estranho e íntimo em busca do que queríamos narrar com a história”.

Erica, por sua vez, disse que após ler o roteiro teve certeza de que faria o papel. “Além de ter gostado muito, era uma forma de acabar com as fronteiras de um jeito feminista. É positivo que tenhamos um filme que lida com esse tipo de historia”, lembrou a atriz.

Sobre a fotografia de Barbara Alvarez , Meta disse que ela entrou no espírito do filme. “Ele é sobre mistério e desejo da mulher e Barbara nos deu seu mistério como fotógrafa”, disse a diretora com muitos elogios para Alvarez.