Desde 1976, O’Neill é colorista de publicações infantis. Desper- tar a imaginação de quem lê e a sua própria é o objetivo. –Osquadrinhos sãoumaóti- maferramenta paraampliaro lado criativo das crianças – con- ta oinglês. – Ao fazeruma his- tória em quadrinhos, eu sigo em um voo livre da imaginação. Ten- tosempre passarsensaçõespo- sitivas em minhas histórias para os leitores. O’Neill exploraa imaginação em obras como
Nemesis the war- lock
,
Marshal law
e
The league of extraordinary gentlemen
, crian- do batalhas extraordinárias. Já a americana Melinda Gebbie, mais conhecida pela novela grá- fica
Lost girls
, com forte teor se- xual, prefere darum rumo di- ferente em suas produções. –A mensagemque euquero passar é a de que a guerra é er- rada, de que as pessoas deveriam ter o direito deviver suas vidas com tranquilidade –defende. – Quando usamosos quadrinhos com seriedade, criamos histórias sobre a vida, sobre a sociedade e de como queremos mudá-las. Terça-feira,durante oevento, Ziraldo deu palestrasobre suas obras da série recente
Zeróis
, que satiriza os heróisque conhece- mos. Entreos destaques
Nasci - mento dohomem novo
, baseado na obra original de Dalí. Brinca- lhão, oautor levouos fãsàs gar- galhadas, arriscou no inglês com os convidadosinternacionais e permanece otimista em relação aos quadrinhos. – Aqui no Rio, algumas pessoas aindanão perceberamaimpor- tância dos quadrinhos, mas esta- mos caminhando, isso que impor- ta – opinou. – Dizem que eu sou o maior quadrinista brasileiro, mas sou só o mais antigo. Antes, nin- guémimaginava queosquadri- nhos se transformariam em uma nova arte.Hoje, souparado por homem de barba e cabelos bran- cos dizendo que fui muito impor- tante em sua infância (
risos
).
Christian Rodrigues/Divulgação
CULTURAS
– Paul Gravett, Kevin O’Neill, Melinda Gebbie e Milo ManaraDivulgação
IMAGINAÇÃO
– O’Neill cria batalhas extraordinárias em suas obras