-->Macksen Luizmacksenrgmail.com-->uase sequência do bem-suce -
dido
-->Sassaricando
-->, essa cole -
tânea de sambas segue, na
f orma e no estilo , a mesma
estrutur a daquela seleção de mar -
c hinhas. Com os “autor es” Rosa Ma -
ria Ar aújo e Ser gio Ca br al r epetindo
a boa escolha do r epertório , a mon -
tagem em cartaz no Oi Casa Gr ande,
no Le blon, r epete ainda os dir etor es,
os sempr e eficientes e pr ofissionais
Claudio Botelho e Char les Möeller .
Mas apesar das r epetições, o m u -
sical sem pala vr as, apenas com sam -
bas r eunidos por temas, não esgota a
fórm ula ou desgasta o espírito de
sho w teatr al. Com a r eunião de com -
posições que per corr em várias dé -
cadas do século passado , a mon -
tagem permite que se a v alie a qua -
lidade m usical, e m uitas v ez es poé -
tica, das letr as de sambas que f or -
mam a rica cultur a m usical carioca.
Em duas hor as são r elembr adas mú -
sicas que estão na memória, quer
afeti v a, quer carna v alesca, de várias
ger ações, o que permite que a pla -
teia acompanhe como uma segunda
v oz coleti v a o que os cantor es-ator es
inter pr etam no palco .
Os dir etor es suger em, com al-
guma cor eo g r afia e sugesti v a in-
ter pr etação , o espírito das dez e-
nas de sambas escolhidos pela du-
pla selecionador a. Ag rupados por
temas – rico x pobr e, cidade x
morr o , tristeza x aleg ria, solteir o x
casado , feminismo x m ac hismo ,
briga x paz – os sambas f ormam a
narr ati v a cênica, que os dir etor es
conduz em com humor e ágil e
en v olv ente mo vimentação .
O cenário de Ro gério F alcão r e -
f orça a imagem de sho w com m uitas
luz es e r ecortes de pontos turísticos
do Rio de fundo . Os figurinos de-->>>Ficha teatral-->Sér g io de Car valho, autor e dir etor de
‘Ópera dos vivos’.-->Como rea giu ao v er teatro pela
primeira v ez?
-->– Com o mar a vilhamento de quem
descobr e que um gesto pode inau -
gur ar um m undo: “tr ansf orma-se o
amador na coisa amada por virtude
do m uito imaginar”.
-->O que o le v ou à carreira?
-->A leitur a das tr agédias g r egas e
o contato com alguns g r andes pr o-
fessores.
-->O que o mantém nela?
-->A aleg ria de in v entar o no v o
coleti v a mente. No Latão tor-
nou-se prioridade cuidar par a que
o tr a balho seja aleg r e.
-->O pior espetáculo?
-->Aquele que põe todas as ener-
gias nos efeitos.
-->O melhor?
-->Aquele que nasce do assunto e
de um apr endizado com um.
-->Um músico de teatro?
-->Martin Eikmeier , capaz de
tr ansf ormar sonhos em planos.
-->Diretor?
-->P eter Br ook, pela concentr ação
no necessário .
-->Ator?
-->Ne y Piacentini, meu irmão de
teatr o . Extr ai vitalidade da luta
entr e e ntr e a inteligência e a sen-
sibilidade.
-->Atriz?
-->Helena Alber garia, amor osa do
tempo: tem calma épica e n unca
diz um te xto alheio .
-->A melhor plateia?
-->A independente.
-->A pior?
-->Aquela em que a subser viência
intelectual atr apalha a imaginação .
-->Espetáculo inesquecív el?
-->Na adolescência,
-->Laços
-->, mon-
tagem da EAD sobr e te xtos de
Laing, e
-->Mahagonny
-->, de Br ec ht,
pelo Ornitorrinco . Já adulto ,
-->Tr i -
logia arcaica
-->, de Andr ei Serban, e
-->Qui est lá
-->, de P eter Br ook.
-->Quando o teatro vibra?
-->Quando os ator es se di v ertem
com a ficção .
-->Quando é c hato?
-->Quando tudo está e vidente e
não há trânsito inteligente entr e o
palco e a plateia.
-->Quando é e x ercício?
-->Um bom e xer cício pr epar a o
futuro.
-->Quando é transitório e quando é
permanente?
-->F austo pede, em vão , par a que
Mefisto detenha o instante da
beleza.
-->Como o teatro se torna possív el na
atualidade?
-->Os artistas pertencem à classe
dos tr a balhador es. Sua possibi-
lidade de a v anço está nessa cons-
ciência. Razões que melhor jus-
tificam a e xistência do teatr o de
g rupo . C ondições (potenciais) de
enfr entar a hegemonia da f o r-
ma-mercadoria.-->Cenas cur tas-->Ne y Madeir a, Dani V idal e P ati F ae -
do nem sempr e se mostr am m uito
harmônicos, em seu patc hw or k de
cor es sombrias. A dir eção m usical e
os arr anjos de Luís F elipe de Lima
animam a cena com a cola bor ação
do conjunto de bons músicos. O
elenco – Sor a y a Ra v enle, Mar cos
Sacr amento , Alfr edo Del-P enho ,
Makle y Matos, Lilian V aleska, P e -
dr o P aulo Malta e Beatriz F aria –
per corr e com pr epar o v ocal e fôlego
inter pr etati v o um r epertório ali -
ciante, tr ansmitindo à plateia o me -
lhor da pr odução m usical da cidade
de uma época em que o Rio , se não
er a mais ameno , pelo menos er a
mais bem cantado .-->Ernesto Piccolo
-->, um dos mais pr olífer os dir etor es do Rio,
r egistra cinco montagens em car taz ou pr estes a estr ear . No
Fita de Angra, lança
-->Mais uma vez amor
-->. A par tir de amanhã, no
T eatr o Candido Mendes, assina
-->Jogo de palco
-->, com Suzana
Abranches. No dia 7 de outubr o, estr eia
-->Igual a você
-->, no T eatr o
do Leblon. Em temporada, há quase dois anos,
-->História de nós
dois
-->continua no T eatr o V anucci, enquanto
-->Doidas e santas
-->segue com bom público no T eatr o do Leblon.
-->Charles Möeller e Claudio Botelho
-->continuam
ativos em sucessivos pr ojetos. O próximo,
-->Hair
-->,
já tem data mar cada para estr eia: 5 de novembr o
no Oi Casa Grande. O musical de James Rado,
Ger ome Ragni e Galt MacDer mot, que se tor naria
um das r eferências da cultura hippy , teve uma
primeira montagem brasileira ainda na década
de 60.
-->A companhia Os Privilegiados
-->está de volta à cena com
-->Comédia r u ssa
-->, que tem estr eia nacional em 8 de
outubr o , no T eatr o Nelson Rodrigues, Centr o. O texto
inédito de Pedr o Bricio, com dir eção de João Fonseca,
abor da a bur ocracia de uma r epar tição pública numa
Rússia que pode ser facilmente comparada ao Brasil de
hoje, com muito humor negr o e suspense. No elenco,
Natália Lage e Rodrigo Nogueira.-->Fórmula sim,mas com muito fôlego-->Musical r epete
sequência de
‘Sassaricando’ com
for te comunicação
com a plateiaDivulgação-->Q