Em entrevista exclusiva à Revista de História da Biblioteca Nacional de fevereiro, o angolano Mia Couto fala sobre como sua relação com a política mudou ao passar dos anos e por meio da literatura. Quando jovem, “sonhava ser guerrilheiro, aquela coisa da imagem do Che Guevara, era isso que eu queria ser. Eu queria era ter uma arma e uma faca e ir pra luta”.
Atualmente, o escritor encontrou outras formas de atuar. “Acho que a política é essa intervenção para despertar a consciência, o espírito crítico, tornar vivo esse sonho de que é possível mudar o mundo, de que é possível sonhar”.