ASSINE
search button

Tarcísio e Witzel apresentam propostas na sabatina da Fecomércio

Fotos de Alexandre Macieira/Divulgação -
À esq., Witzel fala em plano de investimentos de 20 a 50 anos; à dir., Tarcísio defende diálogo para renegociar recuperação fiscal
Compartilhar

Tarcísio Motta (PSOL) e Wilson Witzel (PSC), candidatos ao governo do Rio, foram sabatinada, ontem, por empresários fluminenses no terceiro encontro da série promovida pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) está promovendo com postulantes ao Palácio Guanabara. Os candidatos apresentaram aos representantes do setor suas principais propostas de governo e responderam a perguntas sobre o crescimento e desenvolvimento do estado.

Macaque in the trees
À esq., Witzel fala em plano de investimentos de 20 a 50 anos; à dir., Tarcísio defende diálogo para renegociar recuperação fiscal

O candidato do PSOL frisou a importância do diálogo do futuro governador com o setor e da necessidade de renegociação das dívidas do Estado: “Nós teremos que sair da crise tomando medidas que precisam ser pactuadas entre os vários setores, por isso o diálogo é importante. Precisamos começar o governo renegociando o regime de recuperação fiscal, senão não conseguiremos tirar o Rio de Janeiro do buraco. O governo federal suspendeu por três anos o pagamento da dívida, mas com tabela de juros muito alta. Com isso, teremos daqui a três ou seis anos um déficit ainda maior que aquele que nos levou para esse buraco”.

Já o candidato do PSC falou em planos de investimento para a economia fluminense em médio e longo prazos: “Vamos lançar no primeiro ato de governo um programa de investimentos, pois hoje temos dificuldade em saber os números do governo estado, que não tem transparência nem um plano de desenvolvimento econômico. Pretendemos estabelecer um plano de 20, 30, 40, 50 anos de desenvolvimento. É possível fazer este planejamento, pois precisamos ter um horizonte e saber quais os investimentos e setores podem ser atraídos para o Rio, como é o caso da indústria da transformação. Mas para isso precisamos ter regras claras”.

O presidente da Fecomércio RJ, Antonio Florêncio de Queiroz Júnior, entregou aos candidatos um documento com pedidos do setor, entre os quais, a diminuição da carga tributária e simplificação do sistema tributário.