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Licenças ambientais agilizam crédito para truticultores

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O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, anunciou que vai conceder licenças ambientais a produtores de truta da Região Serrana. Na prática, o documento agilizará a concessão de crédito para os produtores atingidos pelo temporal de janeiro passado, para que possam reconstruir suas atividades.

Minc esteve ontem com a ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti, com o superintendente federal do Ministério da Pesca e Aquicultura no Rio de Janeiro, Jayme Tavares, com o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, Felipe Peixoto, e com o presidente da Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro (Fiperj), Marco Botelho, para discutir a situação da triticultura na Região Serrana.

- Trata-se de uma alternativa para que os produtores possam ter acesso mais rápido aos recursos e assim reconstruir a truticultura na Região Serrana - destacou Minc. A presidente do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), Marilene Ramos, e o superintendente regional do Inea da Região da Costa Verde Fluminense, Julio Avelar, também participaram da reunião.

No encontro, a ministra Ideli aprovou a iniciativa da secretaria, afirmando que a medida permitirá agilizar a concessão de financiamentos a esses produtores.

- Saio daqui muito satisfeita, pois essa iniciativa da Secretaria de Estado do Ambiente vai ajudar a Região Serrana a reconstruir sua produção de trutas. O licenciamento a ser concedido agora, em abril, vai agilizar a concessão de recursos para esses produtores. A tragédia que se abateu na Região Serrana acabou criando uma oportunidade que é histórica: a concessão de licenças ambientais para a triticultura da Serra Fluminense - disse a ministra. Na pauta da reunião, também foram discutidas a dragagem do canal do Centro Integrado de Pesca Artesanal (Cipar), em Niterói, e foram apresentados os possíveis locais para a instalação do terminal pesqueiro público do Estado do Rio, que tem como opções Barreto, em Niterói, Itaóca, em São Gonçalo, e Caju, no Rio de Janeiro.

Minc se comprometeu a viabilizar recursos para a dragagem do canal do (Cipar) e a ajudar na retirada de barcos que estão abandonados nessa localidade.

- Já estamos em entendimento com a Capitania dos Portos, que se dispôs a retirar essas embarcações - acrescentou.

O secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, Felipe Peixoto, disse que já foi definido local para a instalação de um atracadouro, em Barreto, em Niterói.

- Será uma espécie de marina, onde as embarcações ficarão guardadas quando não estiverem no mar, só saindo para a atividade pesqueira. Já a área onde será construído um terminal pesqueiro público será anunciado dentro de 45 dias pelo Ministério da Pesca. Estão sendo estudadas três áreas: Barreto, em Niterói, Itaóca, em São Gonçalo, e Caju,no Rio de Janeiro - afirmou.