A Mostra Première Brasil do Festival do Rio terá exibição hors concours do documentário em longa-metragem Prova de artista , dirigido por José Joffily, dia 8 de outubro, no Cine Odeon, às 15h15. O filme explora o universo de alguns importantes personagens do meio artístico musical, acompanhando a rotina de cinco integrantes das principais orquestras sinfônicas do país, como Byron Hitchcock (violinista da OSB, Orquestra Sinfônica Brasileira), Ricardo Barbosa (oboísta da OSESP, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), Rodney Silveira (violista da OSB Jovem), Catherine Carigan (fagotista da OFMG, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais) e Rodrigo de Oliveira (violinista da OFMG, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais).
Além da sessão de estreia, exclusiva para convidados, o filme também será exibido durante o festival nas seguintes datas: 9 de outubro, às 16h e 20h20, no Estação Vivo Gávea; dia 10 de outubro, às 21h, no Cinema Nosso, na Lapa; e dia 11 de outubro, às 16h, no Ponto Cine em Guadalupe.
O filme acompanha o dia-a-dia de cinco jovens e talentosos músicos em suas audições, estudos e ensaios para as orquestras de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Revela também os conflitos, a paixão e a disciplina na escolha em seguir a vocação artística. Nos personagens do filme revela-se, além do amor absoluto pela música, a batalha pela estabilidade financeira e a dificuldade em obtê-la através do ofício que escolheram.
Com diversos encontros em momentos expressivos, nos ensaios e nas audições, o documentário desenha a realidade de cinco artistas singulares, reaginsdo e se expressando de maneiras distintas.
Informações técnicas
É um documentário com duração de 84 minutos e produzido em 2011. A direção é de José Joffily, produção de Isabel Joffily, fotografia de Luis Abramo e Eti Pena, som direto de Heron Alencar, Gabriela Cunha, Gustavo Campos e André Cabelo. Montagem de Pedro Bronz, desenho de som e mixagem de François Wolf , assessoria musical de Francisco Joffily e assistente de direção Rita Toledo.
A coluna recomenda o filme sobretudo porque são raros os documentários sobre a música clássica e seus problemas e sucessos.