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Operação Égide aumenta apreensão de armas e drogas nas rodovias do Rio

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As apreensões de armas e drogas aumentaram nas rodovias federais do Rio de Janeiro, de janeiro a julho de 2018, no âmbito da Operação Égide, determinada pelo governo federal, em meados do ano passado. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a quantidade maconha apreendida foi quase oito vezes maior, enquanto a de cocaína subiu mais de 10 vezes nas rodovias federais do Rio.

No primeiro semestre deste ano, a PRF apreendeu 8,5 toneladas de maconha, 371 quilos de cocaína, quase 200 armas e mais de 57 municções de calibres diversos. Para a mobilização, houve aumento do efetivo em 380 homens nas rodovias federais de acesso ao Rio, com a finalidade de reduzir o roubo de cargas e a entrada de armas no Estado, deu resultado.

Ação

A Operação Égide foi desencadeada em julho de 2017 por determinação do governo federal, depois que as empresas de transporte de carga que trafegam pelas estradas do Rio ameaçaram paralisar o serviço no estado, caso os roubos a caminhão não fossem contidos, tendo como consequência o desabastecimento no comércio. A advertência foi feita na época pelo presidente da Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro (Fetranscarga), Eduardo Rebuzzi.

O dirigente sindical se reuniu, no início daquele mês, com outros representantes do setor e com lideranças da área de segurança que atuam no Rio, incluindo Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança, no Centro Integrado de Comando e Controle, quando ficou definida a ação contra o roubo de carga nas rodovias federais de acesso ao Rio.

A PRF informou que o nome Égide foi dado à operação porque, na mitologia grega, Égide era o escudo que pertencia à deusa Palas Atenas, "e passou a significar proteção, aquilo que pode servir para amparar, o que oferece defesa, objetivo da Operação Égide em relação aos usuários das rodovias federais”.