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Exército e fuzileiros patrulham acessos a comunidades da Praça Seca

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O Comando Conjunto das Forças Armadas informou nesta quarta-feira (23) que a operação na Praça Seca, em Jacarepaguá, entrou na segunda fase.

 A ação é considerada uma manutenção da estabilidade conquistada na primeira etapa. Tropas do Exército e homens do Corpo de Fuzileiros Navais reforçam o patrulhamento em apoio aos militares do 18° batalhão da Polícia Militar (PM), responsável pelo policiamento na área.Um dos objetivos da ação é impedir que criminosos voltem a montar barricadas nos acessos às comunidades da Praça Seca. Até o fim da tarde desta quarta-feira, não houve registro de prisões ou apreensões.

De acordo com o Comando Militar do Leste, patrulhas dinâmicas alternadas com pontos de bloqueio e controle de vias, que tiveram início no domingo (20), estão atuando sempre em horários e itinerários variados.

Ao participar de hoje um encontro das polícias no Forte de Copacabana, o comandante-geral da PM, coronel Luís Cláudio Laviano, destacou o apoio das Forças Armadas no combate ao crime organizado, dizendo que a ajuda tem sido primordial para o trabalho da corporação. Laviano disse que, com a ação integrada do fim de semana na Praça Seca e no Complexo do Lins, foi possível neutralizar duas frentes, o tráfico de drogas e a milícia."A questão da inteligência é essencial. Temos acompanhado ações conjuntas com as Polícias Civil e Militar. Isso muitas vezes não tem notoriedade, mas nós, que acompanhamos de perto, temos o dever de reconhecer esse empenho e dedicação dos policiais”, afirmou.

Comando Conjunto

A ação na Praça Seca começou sexta-feira (18), nas comunidades do Bateau Mouche, Caixa D’Água, Chacrinha, Mato Alto, Barão (José Operário), Covanca e Pendura-Saia. Oito criminosos foram mortos, entre eles, o chefe do tráfico de drogas na região, Sérgio Luiz da Silva Júnior, o “Da Russa”.Foi preso também o miliciano Hélio Albino Filho, o Lica. O miliciano tinha mandado de prisão expedido pela Justiça e foi preso na comunidade Camarista Méier, que faz parte do Complexo do Lins. Lica é suspeito de ter se aliado a uma facção criminosa para que traficantes de drogas pudessem agir na comunidade conhecida como Bateau Mouche, na Praça Seca.