ASSINE
search button

Estudante da UFRJ é alvo de sequestro relâmpago

Compartilhar

Três dias após o sequestro de dois pesquisadores, uma estudante de Nutrição da UFRJ foi alvo de sequestro relâmpago na Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, zona Norte do Rio. O crime ocorreu por volta das 17h. A jovem chegou a ser obrigada a entrar no veículo dos criminosos. O caso foi registrado na 37ª DP (Ilha do Governador). 

A vítima foi abordada por dois homens armados no Bloco N do Centro de Ciência da Saúde. Ela teve mochila, celular e computador roubados. A jovem também foi obrigada a sacar quantia em dinheiro para os criminosos, que estavam armados.

A UFRJ ainda não se pronunciou sobre o caso.

Dois professores foram alvo de sequestro na última sexta

Dois professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) sofreram um sequestro relâmpago dentro da Cidade Universitária na última sexta-feira (18). Eles ficaram em poder dos criminosos por várias horas. Nesse período, os bandidos usaram cartões das vítimas para fazer compras, até serem liberados no final do dia.

Em nota, a UFRJ informou que a prefeitura da cidade universitária terá uma reunião, na próxima quarta-feira (23) com a Divisão Antissequestro da Polícia Civil, para tratar “deste e de outros casos envolvendo a comunidade universitária”.

Na nota, a universidade também destacou que está acompanhando a investigação do sequestro dos dois professores na Delegacia da Ilha do Governador (37ª DP), que apura o caso.

Segundo a UFRJ, em abril, a reitoria da instituição teve um encontro com o subsecretário de Assuntos Estratégicos da Secretaria de Segurança do Rio, Roberto Alzir, e pediu atenção ao aumento do número de sequestros relâmpagos no campus.

Na ocasião, de acordo com a UFRJ, a secretaria se comprometeu a reforçar o policiamento nas vias. Além disso, a universidade aderiu ao Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), para aumentar o número de viaturas no campus, com o apoio financeiro da Petrobras, uma das empresas instaladas no Fundão.

“A administração central da universidade lamenta que tenha de registrar, mais uma vez, um crime desse tipo na Cidade Universitária. O crime, brutal, é inadmissível em um campus universitário e causa indignação a toda a comunidade, em virtude da gravidade e da violência a que os docentes foram expostos. Cada acontecimento dessa natureza atinge em profundidade todas e todos que fazem da UFRJ uma instituição respeitada mundialmente por sua relevância social”, disse no comunicado ainda em abril.

Também em nota, a Polícia Civil informou que o registro foi feito na 15ª DP (Gávea), que já ouviu as vítimas na unidade policial. O caso foi encaminhado à 37ª DP (Ilha do Governador), responsável pela área onde ocorreu o fato, que vai dar andamento às investigações.