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Operação das Forças Armadas e polícia na Praça Seca não tem prazo para acabar

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A operação das forças de segurança iniciada na noite dessa sexta-feira (18) em comunidades da zona oeste do Rio de Janeiro continua na manhã hoje (19) e não tem prazo para terminar. A ação foi deflagrada pelo Comando Conjunto, em apoio à Secretaria de Estado de Segurança, e envolve as comunidades do Bateau Mouche, Caixa D’Água, Chacrinha, Mato Alto, Barão (José Operário), Covanca e Pendura-Saia, todas na região da Praça Seca, na zona oeste.

Participam da ação 2,8 mil militares das Forças Armadas, 300 policiais militares e 240 civis, com apoio de veículos blindados, aeronaves e equipamentos pesados de engenharia. Algumas vias na região foram interditadas.

A operação, deflagrada no âmbito da intervenção federal na segurança pública do estado, envolve cerco a criminosos e remoção de barricadas. Revistas seletivas de pessoas e veículos também são realizadas, e a Polícia Militar bloqueia vias de acesso às comunidades Já a Polícia Civil faz a checagem de antecedentes criminais, além de cumprir mandados judiciais.

Ainda não foi divulgado um balanço da operação. Segundo informações iniciais, foram apreendidos no início da manhã de hoje fuzis abandonados na mata próxima à Favela do Bateau Mouche, provavelmente por traficantes em fuga. Houve ainda apreensão de granadas e derrubada de barricadas instaladas pelos traficantes para dificultar o acesso das forças de segurança às comunidades sob o domínio do tráfico.

Durante a madrugada e no início da manhã de hoje, a Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá foi interditada em ambos os sentidos. A recomendação é que os motoristas optem pelo Alto da Boa Vista e pela Linha Amarela ao transitar entre as zonas norte e oeste da cidade.

A avaliação do Comando das Forças de Segurança é de que a ação beneficiará, direta e indiretamente, cerca de 150 mil moradores das áreas abrangidas pelas ações.