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Taxa de desemprego no Rio de Janeiro é a maior do Sudeste

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O Rio de Janeiro tem a maior taxa de desemprego do Sudeste. De acordo com dados referentes ao primeiro trimestre, divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (17), o índice chega a 15% no Estado. Em toda a Federação, apenas seis estados viram o desemprego avançar nesse período: Alagoas, Amapá, Maranhão, Pernambuco e Piauí.

A subutilização, que consiste em desempregados, pessoas que não procuram por uma vaga por algum motivo e outras que gostariam de trabalhar mais, cresceu 143% nos últimos quatro anos. Com isso, o Rio é o Estado onde a taxa mais se elevou no período.

A taxa de desalento no Estado do Rio é a menor do país: 0,8%. No entanto, 71 mil pessoas deixaram de procurar por uma vaga de trabalho. Desde o início da série histórica, em 2012, o menor nível foi atingido no quarto trimestre de 2014: 12 mil.

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A população desalentada é a que desistiu de procurar emprego e é definida como a que estava fora da força de trabalho por não conseguir um emprego adequado, não ter experiência ou qualificação, ser considerada muito jovem ou idosa, ou não haver trabalho na localidade em que reside.

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A taxa de desalento atinge 4,1% da força de trabalho ampliada no Brasil e é mais intensa na Região Nordeste, com 9,7%. Em Alagoas, 17% da força de trabalho desistiram de procurar emprego e, no Maranhão, 13,3%. 

O Estado do Rio atingiu mínima histórica no número de trabalhadores com carteira assinada. Apenas 2,8 milhões de pessoas se encaixaram no grupo no primeiro trimestre de 2018.

Já na cidade do Rio de Janeiro a taxa de desemprego, de 12,8%. Menor se comparada com a do Estado.