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Rio tem quatro casos de febre amarela confirmados este ano

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A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou nesta segunda-feira (15) a ocorrência de mais dois casos de febre amarela em humanos no território fluminense. Dois moradores de Valença, no centro-sul do estado, morreram após contrair a doença. O resultado foi confirmado após exames laboratoriais realizados pela Fiocruz. Com isso, chega a quatro o número de casos confirmados e a três, o de mortos pela doença este ano. A outra morte foi em Teresópolis, na região serrana.

Em nota divulgada nesta noite, a secretaria informou que vem adotando medidas preventivas. Segundo a secretaria, antes de serem registrados os primeiros casos no território fluminense, teve início a criação de cinturões de bloqueio, recomendando-se a vacinação contra a febre amarela principalmente em municípios da divisa com os estados do Espírito Santo e de Minas Gerai, considerados áreas de risco para a doença.

“Vale destacar que, desde julho do ano passado, todos os 92 municípios do estado [do Rio] já estão incluídos na área de recomendação da vacina e a campanha de vacinação permanece”, diz a nota.

A secretaria acrescenta que os casos registrados até agora são do tipo silvestre, transmitido pelas espécies de mosquito Haemagogus e Sabeths, presentes em áreas de mata. A nota ressalta que não há registro da forma urbana da doença, transmitida pelo Aedes aegypti, desde 1942 no país.

De acordo com a secretaria, as pessoas que ainda não se vacinaram devem buscar um posto de saúde próximo de casa para fazer a imunização.

Corpos de macacos encontrados perto da Floresta da Tijuca serão analisados

Os corpos de quatro macacos prego encontrados na manhã de segunda-feira (15) na Rua Alves Câmara, entre o Alto da Boa Vista e a Usina, próximo à Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, serão encaminhados para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para que sejam feitos exames para identificar se estavam infectados pelo vírus da febre amarela.

Os animais mortos foram recolhidos por uma equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e um pela equipe da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo a Prefeitura do Rio, os animais foram levados inicialmente para a Unidade de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, na Mangueira, para necrópsia e uma primeira avaliação, e posteriormente, serão encaminhados para a Fiocruz para a análise final.

Com Agência Brasil