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Estado de jovem com suspeita de febre amarela é irreversível, diz hospital

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O estado de saúde de Luiz Fernando Valente Rodrigues, de 17 anos, é "irreversível", informou a assessoria do hospital na tarde desta segunda-feira (15). Mais cedo, a imprensa tinha informado a morte cerebral do jovem, mas a assessoria da casa de saúde reforça que a morte dele ainda não foi decretada. A situação atual de Luiz, passada ao Jornal do Brasil, é de hemorragia cerebral. 

O Dr. Eduardo Pinto, coordenador do setor de transplante do hospital, informou em conversa com o JB por telefone que o jovem tem um "edema importante" e sangramento cerebral, uma hemorragia subaracnoidea, em um quadro que "vai se desenvolver". 

De acordo com o coordenador, a determinação de um quadro mais grave aconteceu por volta das 3h desta segunda-feira.

Luiz Fernando Valente está no Hospital São Francisco na Providência de Deus, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele deu entrada no hospital na noite da quinta (12) com suspeita de febre amarela, mas desenvolveu um quadro de hepatite fulminante.

A equipe médica chegou a conseguir um fígado e um jato da Força Aérea Brasileira para fazer o transplante do órgão, mas o paciente teve uma piora no quadro de saúde na madrugada desta segunda-feira, o que impossibilitou a cirurgia.

De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, Luiz Fernando teve sangramento cerebral, o que causou um dano irreversível no órgão.

A família de Luiz mora em Miguel Pereira, no Sul Fluminense, e levou o jovem para o Hospital da Unimed, em Volta Redonda. Com um quadro grave de hepatite, ele foi transferido para o Hospital São Francisco, na capital, onde os médicos determinaram a necessidade de um transplante de fígado. Devido à gravidade, Luiz se tornou o primeiro da fila nacional a espera de um órgão. O doador compatível foi localizado no domingo, no Mato Grosso. Cinco horas antes do horário da cirurgia, Luiz teve intensa hemorragia. 

O exame que confirmaria a presença do vírus causador da febre amarela fica pronto em até 20 dias.

Com Agência Brasil