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Exame determinará tipo de arma usada na morte da turista espanhola no Rio

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O delegado Fábio Cardoso, titular da Divisão de Homicídios da Capital, informou, nesta tarde, que o corpo da turista espanhola Maria Esperanza Ruiz Gimenez, de 67 anos, morta com um tiro no pescoço na Favela da Rocinha, será levado para o Instituto Médico-Legal, onde será feito o exame de necropsia para determinar o tipo de arma usado pelo policial militar que atirou no vidro traseiro do carro e acabou provocando a morte dela.

O motorista do carro, que é italiano e mora há quatro anos no Brasil, foi contratado por uma empresa de turismo da Espanha para o transporte dos turistas no Rio. Com ele, viajava também uma guia de turismo contratada por uma microempresa para levar os turistas espanhóis para um passeio turístico pela cidade, informou a delegada Valéria Aragão, titular da Delegacia Especial de Apoio ao Turista, que está dando apoio à investigação.

No carro estavam também a irmã e o cunhado de Maria Esperanza, que morreu antes de chegar ao Hospital Miguel Couto, na Gávea, devido à gravidade do ferimento.

Segundo o delegado Fábio Cardoso, a polícia está trabalhando de forma técnica e protocolar, de maneira que, no fim da investigação, sejam identificados todos os envolvidos e os que fizeram os disparos que mataram a turista espanhola "para que eles respondam presos por essa violência”. Ele informou que várias equipes da Divisão de Homicídios estão nas ruas em diligência para identificar quem são os policiais que fizeram os disparos contra o veículo em que estavam os turistas espanhóis.

Cardoso acrescentou que hoje à noite (23), ou mais tardar amanhã (24), já se possa falar sobre como tudo aconteceu, e a Divisão de Homicídios identificar e prender as pessoas envolvidas no caso.