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Tráfico é responsável por 10% dos casos de intolerância religiosa no estado do Rio

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Traficantes são autores de 10% dos casos de intolerância religiosa recebidos pela Secretaria de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos (SEDHMI). A pasta oferece assistências jurídica, psicológica e jurídica a vítima. Todos os casos de intolerância praticados por traficantes foram contra religiosos ou templos de religiões de matriz africana.

"É preocupante essa ação organizada do tráfico de drogas contra religiões de matriz africana. Não podemos mais encarar isso como casos isolados. O fundamentalismo religioso está chegando e se associando a grupos armados. Isso representa uma grande ameaça ao direito das pessoas de professarem a sua fé. Esse número pode ser muito maior, já que muitos têm medo de denunciar, porque vivem a mercê do tráfico e temem por possíveis represálias. Reforço a importância das denúncias ao Disque Combate ao Preconceito, que podem ser feitas de forma anônima e são um importante parâmetro para que a secretaria possa elaborar suas políticas públicas e ações contra casos de intolerância", disse o secretário de Direitos Humanos, Átila Alexandre Nunes. 

De julho até hoje, a secretaria registrou 41 casos de intolerância religiosa no estado. Denúncias podem ser feitas através do Disque Combate ao Preconceito, no telefone (021) 2334-9551. O canal funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h.