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Militares usam detectores de metal e de material químico em buscas na Rocinha

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A operação de hoje (10) das Forças Armadas em apoio à Polícia Militar no entorno da favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, busca encontrar armamentos e materiais escondidos na área da mata, explicou o porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Roberto Itamar. Para o trabalho, foram mobilizadas equipes de engenharia dos Fuzileiros Navais e da Polícia do Exército, que vasculham pontos definidos pelas equipes de inteligência.

"Essas ações são realizadas por equipes de engenharia, pessoal técnico especializado nesse tipo de busca, com detectores de metais e e outros tipos de detectores de materiais químicos", disse o militar.

A ação conta com 550 militares das Forças Armadas, que também garantem um perímetro de segurança para a realização das buscas, que começaram por volta de 5h40. De acordo com Itamar, a ação é pontual e os militares das forças armadas vão se retirar quando as buscas terminarem.

Em seu perfil nas redes sociais, a Secretaria Estadual de Segurança Pública pede que moradores colaborem com informações sobre o esconderijo de armas e drogas, acionando o Disque-Denúncia por meio do telefone 2253-1177.

Desde a última sexta-feira (6), o serviço não-governamental oferece recompensas de até R$ 5 mil por informações que ajudem na apreensão de fuzis e arsenais de criminosos. Somente em 2017, 300 fuzis já foram apreendidos pelas forças de segurança do Rio de Janeiro. A maior parte deles é de fuzis AR-15/M16 (126 unidades) e AK-47 (84).

Escolas

Apesar de a operação de hoje se concentrar na área de mata, a Secretaria Municipal de Educação informa que cinco escolas, duas creches e um espaço de desenvolvimento infantil não abriram na manhã de hoje na Rocinha. Ao todo, 2.489 alunos ficaram sem aulas.