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PM vasculha comunidades da Zona Norte a procura de criminosos da Rocinha

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Militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Batalhão de Ações com Cães (BAC) da Polícia Militar (PM) fazem desde as primeiras horas da manhã uma operação no morro do Borél, na Tijuca, Zona Norte do Rio. A ação é um desdobramento do cerco à Rocinha,  para prender os líderes da facção criminosa que comanda a comunidade e que teriam fugido pela região de Mata Atlântica para o Maciço da Tijuca.

Na segunda-feira (25), homens do Bope com apoio do Batalhão de Ações com Cães fizeram uma operação no Morro do Turano, no Rio Comprido, que também compreende uma região de mata atlântica do Maciço da Tijuca para procurar criminosos da favela da Rocinha que teriam fugido para comunidades da Zona Norte.

Outras ações

Policiais do batalhão da Polícia Militar de Irajá fazem uma grande operação contra o roubo de cargas nas comunidades do Juramento, em Vicente de Carvalho e nos morros do Chapadão e Pedreira, em Costa Barros, consideradas as regiões da cidade para onde são levadas a maior parte dos caminhões de carga roubados no Rio. Devido à proximidade com as rodovias Presidente Dutra e a Rio-Petrópolis  que os locais preferidos de atuação dos criminosos.

Operação Égide

Com a implantação da Operação Égide desencadeada por 380 homens da Polícia Rodoviária Federal (PRF) o roubo de cargas caiu mais de 60% nas estradas federais que cortam o Rio de de julho para cá, quando foi iniciada a ação. A Operação Égide foi desencadeada por determinação do governo federal, depois que as empresas de transporte de carga que trafegam pelas estradas do Rio ameaçaram paralisar o serviço no estado, caso os roubos a caminhão não fossem contidos, tendo como consequência o desabastecimento no comércio. A advertência foi feita feita pelo presidente da Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro (Fetranscarga), Eduardo Rebuzzi.

O dirigente sindical se reuniu, no início do mês, com outros representantes do setor e com lideranças da área de segurança que atuam no Rio, incluindo Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança, no Centro Integrado de Comando e Controle, quando ficou definida a ação contra o roubo de carga nas rodovias federais de acesso ao Rio.

A PRF informou que o nome Égide foi dado à operação porque, “na mitologia grega, Égide era o escudo que pertencia à deusa Palas Atenas e passou a significar proteção, aquilo que pode servir para amparar, o que oferece defesa, objetivo da Operação Égide em relação aos usuários das rodovias federais”.

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