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Pezão lamenta morte de 100º PM. "Criminoso que mata policial deve ser tratado como terrorista"

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O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, divulgou nota neste sábado (26) lamentando a morte do sargento Fabio Cavalcante e Sá, 100º a ser assassinado este ano no Rio. Na nota, Pezão afirma que "criminoso que porta fuzil e mata policial deve ser tratado como terrorista", e defende o "o endurecimento da legislação penal".

Veja a nota:

O Governo do Rio lamenta a morte do segundo sargento Fabio Cavalcante e Sá e se solidariza com a família e amigos deste defensor do Estado e de todos os seus colegas policiais assassinados. Um criminoso que porta fuzil e mata policial deve ser tratado como terrorista, e o Estado defende o endurecimento da legislação penal. Segurança é prioridade para o nosso governo, que promoveu mudanças recentes na política de pacificação visando, sobretudo, à preservação da vida. Os governos estadual e federal, integrados, vêm lutando para salvar vidas. Diversas ações já tiveram início, no entanto os amplos resultados não são imediatos. Juntos, continuaremos em defesa dos cidadãos fluminenses, que, infelizmente, hoje perderam mais um defensor.

Morte

O policial militar Fabio Cavalcante e Sá foi vítima de disparos de arma de fogo nesta manhã (26), em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Este foi o centésimo policial morto desde o início do ano.

De acordo com a Polícia Militar, o agente chegou a ser levado para a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Nilo Peçanha, em Duque de Caxias, mas não resistiu aos ferimentos. Equipes do 21ºBatalhao (São João de Meriti) estão no local para apurar mais informações e tentar localizar suspeitos.

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