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Adriana Ancelmo aguarda vistoria da PF para cumprir prisão domiciliar

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A ex-primeira-dama do Rio de Janeiro aguarda uma vistoria da Polícia Federal em sua residência, na Zona Sul da capital fluminense, para deixar a cadeia em Bangu e passar para prisão domiciliar. Se transferida, Adriana não poderá ter acesso a telefones celulares, telefones fixos e internet. A vistoria deve ter início por volta das 11h desta terça-feira (28). 

Procuradores do MPF-RJ devem entrar com novo recurso, desta vez no STF, para evitar que ela saia da ala feminina de Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, e volte para casa, de acordo com informações da coluna de Lauro Jardim para o jornal O Globo

Liminar autorizando a prisão domiciliar foi concedida pelo Superior Tribunal de Justiça na sexta-feira (24), assinada pela ministra Maria Thereza de Assis Moura. 

Adriana tinha recebido o benefício da prisão domiciliar no dia 17 de março, mas ele foi revogado pelo Ministério Público Federal. A defesa de Adriana alega que os dois filhos menores, de 11 e 14 anos, não podem ficar sem pelo menos um dos pais. O desembargador do MPF entendeu que o benefício não poderia ser estendido somente a Adriana Ancelmo, já que outras mães que enfrentam a mesma situação não tiveram mesmo benefício. Os advogados recorreram ao STJ, que permitiu a saída de Adriana de Bangu.

A decisão de prisão domiciliar gerou protestos nesta segunda-feira, na esquina da casa da família de Cabral. Cartazes com dizeres como "Direito iguais para as detentas pobres" foram colados nas proximidades. 

A ex-primeira-dama responde pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.