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Ato em apoio à Operação Lava Jato tem baixa adesão, no Rio

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O ato convocado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e pelo Vem Pra Rua reuniu poucas pessoas na orla de Copacabana, Zona Sul do Rio. 

Debaixo de forte um sol, centenas de manifestantes demonstraram seu apoio à Operação Lava Jato, as reformas trabalhista e previdenciária e pediram o fim da corrupção.

Previsto para iniciar às 10h, as pessoas começaram a chegar após às 11h, e logo se protegiam do sol debaixo das árvores do canteiro central da Avenida Atlântica, na altura do posto 5 da Praia de Copacabana.

A advogada Adriana Balthazar, porta-voz do movimento no estado do Rio de Janeiro, disse que o evento visa também a combater o voto em lista fechada, o aumento do fundo partidário, “que são as coisas que impediriam a renovação. O foro privilegiado manteria essa turma que está aí [no Congresso Nacional]”.

Segundo Adriana, o ato Chega de Impunidade repudia todas as manobras que os políticos corruptos fazem para se perpetuarem no poder ou não serem presos. "Hoje em dia, eu acho que a principal função até é não serem presos, é o foro privilegiado, o abuso de autoridade”.

Para a ciclista, Daniela Marques, que pedalava pela orla durante a realização do ato comentou sobre a baixa adesão da manifestação, e disse que o povo brasileiro não aderiu por não ser "burro"

"Sabe por que as pessoas não vieram para cá? Por que o povo brasileiro não é burro. Ele sabe que o que se contesta aqui não é o real problema", afirmou.

Já o ambulante, Antônio Siqueira, chamou o protesto de "fracasso", e disse que muita gente chegou e ficou pouco tempo para ir embora almoçar, que a maioria das pessoas estavam ali pela praia, necessária para se refrescar do forte calor que fez durante o dia, no Rio.

"O protesto foi um fracasso. Chegaram aqui depois das 11h, mas depois do almoço começaram a ir embora. Muita gente veio só para curtir a praia e uma cerveja", disse Antonio.