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No aniversário de 452 anos do Rio, prefeito pede respeito por não ir a Carnaval

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Os 452 anos da cidade do Rio de Janeiro, foram celebrados nesta quarta-feira (1) de cinzas, com festa especial pela Confraria do Garoto e pela Prefeitura da cidade.

A Confraria do Garoto, tradicional entidade que atua na preservação da memória, cultura e tradições do Rio de Janeiro preparou um bolo com mais de um metro de comprimento, de 30 quilos para celebrar a data. 

Já no Aterro do Flamengo, foi realizado um concerto pela banda da Guarda Municipal e o Coral "Uma Só Voz", formado por moradores de rua atendidos pela Prefeitura. A festa aconteceu ao lado do monumento em homenagem a Estácio de Sá, fundador da cidade em 1565.

Sem divulgar em agenda, o Prefeito Marcelo Crivella compareceu ao evento e enalteceu o Rio como um encontro de povos. Crivella afirmou que apesar dos desafios enfrentados hoje pela cidade, Estácio de Sá se estivesse vivo estaria orgulhoso do Rio.

"O Rio de Janeiro é um exemplo na história das civilizações, de um encontro de povos extraordinário. Não era plano dos franceses ficarem aqui, os portugueses vieram e aqui nós tivemos um caldeirão racial nesses 452 anos, fazendo com que o brasileiro fosse um povo único. Infelizmente, nesse nosso aniversário ainda temos muita coisa para lamentar, mas temos também grandes coisas para comemorar, e é isso que nós estamos lembrando aqui agora. Eu acho que se Estácio estivesse aqui, fazendo um balanço ficaria orgulho da gente."

Ao ser questionado sobre o por que de não ter comparecida à entrega das chaves da cidade ao Rei Momo, na última sexta-feira (24) e abrir oficialmente o carnaval 2017, como é tradição do Prefeito e por não comparecer a nenhum outro evento oficial da folia, Crivella disse que o assunto é ultrapassado. Segundo o Prefeito, ninguém é obrigado a fazer nada e pediu respeito.

"Hoje é dia de aniversário do Rio de Janeiro. Nós estamos tratando de um assunto, que já está superado. Eu acho que no Rio de Janeiro nós temos cada um que respeitar as pessoas. Cada um no Rio de Janeiro não deve ser obrigado a fazer nada. Eu acho que tem uma agenda do Prefeito que deve ser cumprida, o que não necessariamente é a agenda da imprensa."

Apesar de não ter entregue a chave da cidade ao Rei Momo e nem comparecer aos desfiles das escolas de samba no Sambódromo, Crivella foi visitar no hospital uma das vítimas do acidente com o carro alegórico desgovernado da escola Paraíso do Tuiuti,  que aconteceu na madrugada de segunda-feira (27), deixando 20 pessoas feridas.

Sputnik