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Coordenadoria de Diversidade Sexual vai autuar estabelecimentos que praticarem LGBTfobia

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Após estudar antigas ações, o novo coordenador especial da Diversidade Sexual, Nélio Georgini, chegou à conclusão que as políticas públicas para a comunidade LGBT precisam ganhar toda a cidade do Rio. Para isso, tem o apoio do governo municipal para colocar em prática projetos voltados à diversidade. Um dos programas que já estão a todo vapor é o projeto "Damas" que busca a inserção das pessoas trans na sociedade, proporcionando oportunidades na educação e recolocação no mercado de trabalho.

"Não vamos criar políticas públicas somente para o gay de Ipanema, vou da Zona Norte a Bangu. Todos pagam seus impostos, merecem seu lugar. Nessa gestão, não vamos trabalhar com vitimismo e sim com a mudança, tanto que nosso slogan é "Rio Mais Respeito"", explicou Nélio.

A coordenadoria já fechou parceria com as secretarias municipais de Saúde e Cultura para traçar ações para a diversidade, além de convênios com a Riotur e a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos.

"Estamos ampliando uma agenda positiva pela cidade, visitando todas as coordenações locais e representantes das causas humanas ligadas à prefeitura, seja ela em prol dos gays, trans, em prol da vida."

Nélio acrescentou que está movimentando a gestão da diversidade por toda a cidade em parceria com 16 Superintendências, 10 Coordenadorias de áreas programáticas de Saúde (CAPS), 47 Centro Regionais de Assistência Social (CRAS) e onze Coordenarias Regionais de Educação. Após levantamento, foi constatado que na gestão anterior nenhum estabelecimento foi autuado por casos de homofobia. O novo coordenador disse que vai buscar trabalhar com a informação e educação sobre a diversidade nos estabelecimentos comerciais da cidade.

"Vamos organizar um processo de comunicação mais acelerado nos casos de LGBTfobia e as demandas relacionadas a comunidade LGBT. Propomos, inclusive, que os superintendentes separassem um tempo em suas agendas para levar em consideração o Decreto nº 3003/2008, que prevê sanções desde advertência até a cassação do alvará, bem como a obrigatoriedade de fixação da placa de comunicação sobre a Lei Municipal 2475/96, sobre discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero em aparelhos da administração direta e indireta do município. Pretendemos tomar sempre ações em parceria visando a educação e conscientização permanente de todos os envolvidos", finalizou.