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Justiça pede prisão preventiva de envolvido em tiroteio que matou menina no Rio

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O juiz Livingstone dos Santos Silva Filho, em audiência de custódia no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, decretou a prisão preventiva de Thiago Rodrigues dos Santos, preso em flagrante na noite de sábado 21), após tiroteio no qual a menina Sofia Lara Braga, de 2 anos, morreu ao ser atingida por bala perdida, em Irajá, na zona norte do Rio.

Thiago, acusado pelos crimes de homicídio e roubo, foi preso durante perseguição policial a um veículo roubado. No tiroteio, a menina Sofia Lara Braga, de 2 anos, morreu após ser atingida por uma bala perdida enquanto brincava em uma lanchonete.

A criança chegou a ser socorrida, mas já chegou sem vida ao Hospital Estadual Getúlio Vargas. De acordo com a Polícia Militar, policiais do 41º Batalhão foram acionados para verificar o roubo de um veículo na Avenida Automóvel Clube e foi montado um cerco na tentativa de prender o criminoso.

O suspeito foi localizado e houve perseguição, terminando na capotagem do veículo na Avenida Monsenhor Félix, a mesma em que Sophia foi baleada.

A PM informou que, em seguida, "os policiais prenderam o motorista do carro roubado. Com ele, foi apreendida uma pistola. Logo após, foi constatado que uma criança havia sido ferida".

Na decisão, o juiz Livingstone Filho disse que "as declarações prestadas pelos policiais [militares] dão conta de que o indiciado foi preso após perseguição do suposto veículo roubado e troca de tiros, assim como foi apreendida uma pistola calibre 380, raspada, de modo que seria contrassenso, admitir-se eventual soltura do indiciado, o que inequivocamente, implicaria em lesão a diversos direitos coletivos, sendo certo que, no presente momento, há de imperar a presunção de veracidade e de legitimidade dos termos do APF [auto de prisão em flagrante], bem como o interesse público na manutenção da custódia”.