A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios da Capital (DH) e da Corregedoria Interna da Instituição (COINPOL); e a Corregedoria de Polícia Federal, deflagram, nesta segunda-feira (26), a Operação Fênix, em decorrência das investigações realizadas pela DH sobre o roubo milionário sofrido pelo empresário Miguel Angelo Santos Jacob, de 57 anos, este ano, em um condomínio de luxo na Barra, Zona Oeste do Rio, e seu homicídio, ocorrido um mês depois.
A operação tem como objetivo o cumprimento de mandados de prisão de quatro autores do roubo e de 30 mandados de busca e apreensão. Participam da operação 80 policiais civis e 20 policiais federais.
De acordo com o delegado Fábio Cardoso, no dia 3 de março deste ano, os criminosos invadiram a casa da mãe de Miguel, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca e roubaram cerca de 33 milhões de dólares que ele havia deixado lá guardado. Pouco mais de um mês depois, no início da tarde do dia 6 de abril, Miguel estava em seu carro acompanhado da companheira e filhos, quando foi surpreendido por um homem, logo após deixar um dos filhos do casal em um colégio na Rua Rino Levi. O homem se aproximou de Miguel e efetuou diversos tiros contra ele, que morreu no local. Sua companheira também foi atingida por dois tiros na perna. Foi socorrida e encaminhada a hospital.
Durante as investigações da morte de Miguel, a equipe policial da DH descobriu que a motivação deste crime estava relacionada ao roubo sofrido pela vítima em março, sendo, provavelmente, o homicídio uma tentativa dos autores para manter a impunidade.
Por esta razão, foi solicitada à Chefia da Polícia Civil a reunião das duas investigações, ficando sob a responsabilidade da DH.
Ao longo das investigações, foram identificadas quatro pessoas envolvidas no roubo: um policial civil, um ex-policial civil (demitido da Instituição), um ex-policial federal (demitido Instituição) e um quarto indivíduo (sem qualquer relação com forças policiais).
Informadas, as corregedoria da Polícia Civil e da Polícia Federal passaram a atuar em conjunto com as investigações DH.
A Corregedoria da PF instaurou Inquérito policial próprio para apurar os fatos de sua atribuição, deflagrando também hoje suas ações.
Com base nas provas colhidas, o delegado responsável pelas investigações do roubo e do homicídio representou pela decretação das prisões dos autores e pela busca e apreensão que foram deferidas pela Justiça.
Com as ações de hoje, a DH busca ainda identificar outras pessoas que possam ter algum envolvimento no roubo e no homicídio sofridos pela vítima. As diligências estão em andamento.