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Ciclovia: prefeitura ainda não assinou contrato com a Coppe

Paes anunciou no dia 22 de abril que órgão havia sido contratado para fazer vistoria independente

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A Coppe/UFRJ divulgou nota nesta quarta-feira (4) informando que recebeu, na segunda-feira (2), os dados da Prefeitura do Rio para a avaliação do projeto da ciclovia Tim Maia. Apesar de, como destacou a Coppe, "o contrato entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Coppe ainda não ter sido assinado", o comitê iniciou ao trabalhos na terça-feira, devido a sua urgência.

Veja a nota do Coppe:

A Coppe/UFRJ informa que na tarde da última segunda-feira, 2 de maio, recebeu da Prefeitura do Rio de Janeiro os dados necessários para a avaliação do projeto da ciclovia Tim Maia. 

Dessa forma, o Comitê Técnico criado pela Coppe para avaliar as causas da queda de parte da estrutura da ciclovia Tim Maia iniciou suas atividades, ontem, 3 de maio. 

Embora o contrato entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Coppe ainda não tenha sido assinado, pela urgência do trabalho a Coppe deu início à avaliação técnica do acidente ocorrido na manhã do dia 21 de abril. A análise do trecho colapsado será entregue em até 30 dias.

A Prefeitura anunciou, no dia 22 de abril, que havia contratado a Coppe para fazer uma perícia independente sobre o desabamento de trecho da ciclovia, no dia 21 de abril, que deixou duas pessoas mortas.

Peritos avaliam que plataformas não estavam presas aos pilares

Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Eboly (ICCE) identificaram que as plataformas, que funcionam como vigas sustentação, não estavam presas aos pilares na parte da Ciclovia Tim Maia que caiu há 14 dias em São Conrado. O desabamento, provocado pela força das ondas de baixo para cima, ocasionou a morte de duas pessoas. 

De acordo com a perícia, após a análise de 11 volumes de documentos, os engenheiros responsáveis pela obra desconsideraram o impacto das ondas na plataforma. Havia cálculos apenas sobre o efeito do mar nos pilares. 

O estudo também avaliou que o castelinho, localizado logo abaixo daquele trecho da ciclovia, facilitou para o movimento ascendente da onda, como se fosse uma rampa.

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A ciclovia foi obra do consórcio Contemat-Concrejato, pertencente ao grupo Concremat, contratado pela Prefeitura. Ao todo o custo foi de R$ 44,7 milhões. O grupo também é responsável pelo gerenciamento e fiscalização da construção da Linha 4 do metrô do Rio