Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Eboly (ICCE) identificaram que as plataformas, que funcionam como vigas sustentação, não estavam presas aos pilares na parte da Ciclovia Tim Maia que caiu há 14 dias em São Conrado. O desabamento, provocado pela força das ondas de baixo para cima, ocasionou a morte de duas pessoas.
De acordo com a perícia, após a análise de 11 volumes de documentos, os engenheiros responsáveis pela obra desconsideraram o impacto das ondas na plataforma. Havia cálculos apenas sobre o efeito do mar nos pilares.
O estudo também avaliou que o castelinho, localizado logo abaixo daquele trecho da ciclovia, facilitou para o movimento ascendente da onda, como se fosse uma rampa.
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A ciclovia foi obra do consórcio Contemat-Concrejato, pertencente ao grupo Concremat, contratado pela Prefeitura. Ao todo o custo foi de R$ 44,7 milhões. O grupo também é responsável pelo gerenciamento e fiscalização da construção da Linha 4 do metrô do Rio.