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Pichação homofóbica é refeita sobre grafite na zona sul do Rio

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Um dia após militantes de esquerda terem coberto com um grafite uma pichação homofóbica e fascista feita há duas semanas na porta de estabelecimentos comerciais na Praça São Salvador, em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, as mensagens de ódio voltaram neste domingo (1), inclusive na calçada.

O local recebe com frequência debates e atos contra o impeachment, promovidos pelo coletivo À Esquerda da Praça, composto majoritariamente por mulheres.

A advogada Geórgia Bello, integrante do coletivo, que participou do ato ontem, quando foi feito o grafite em uma das portas, considera a pichação uma provocação."Tinha ficado lindo, o dono da papelaria, seu Luiz, é um velhinho, tinha ficado superfeliz com o resultado. Agora vem isso, é muito ódio nas pessoas."

A artista responsável pela obra, que ganhou o nome de Pedaladas do Amor, RafamoN, já se ofereceu para refazer o trabalho e se considerou "agredida" pela pichação.