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Programa de educação integral é aprovado por pais e alunos 

Estudantes iniciam ano letivo em modelo inovador de ensino

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O modelo de Educação Integral do Governo do Rio é aprovado por pais e alunos. Este ano, mais 23 escolas foram incluídas no programa e vão se somar a outras 53, totalizando 76 instituições que adotam a proposta educacional implementada em duas dimensões: Solução Educacional e Dupla Escola. 

"Minha filha só ganhou. Ganhou em desinibição, em articulação, em prestígio. Na escola particular, era apenas um número. Aqui, ela está feliz, eu estou feliz. A filosofia do colégio é excelente, o corpo de professores é maravilhoso. O projeto surpreende e precisa ser replicado", disse o advogado Guilherme Heitor Madruga, de 49 anos, que trocou, no ano passado, a filha Karina, de 17 anos, da rede particular de ensino para a Escola Estadual Chico Anysio.

Aluna da 2ª série do Ensino Médio, Karina também aprovou a troca de colégio: "A Karina de antes era uma Karina sem comprometimento, menos organizada. Gosto bastante da escola e da proximidade que temos com os professores", afirmou a estudante.

A dona de casa Valéria Martins, de 36 anos, também está satisfeita. Ela conta que o filho sempre estudou na rede particular. Mas, como o marido é do ramo de panificação, o casal decidiu tentar uma vaga para o jovem no Colégio Estadual Comendador Valentino dos Santos Diniz (Nata), e apresentar a profissão do pai ao estudante. A unidade em São Gonçalo é especializada no segmento, além de Leites e Derivados.

"Nesse colégio, os alunos têm mais sede de vencer, criam uma perspectiva de vida. Antes, ele não se preocupava muito com a carreira. Hoje, na 2ª série do Ensino Médio, já o vejo pesquisando as grades das universidades", explicou Fátima.

Aluno da 2ª série do Ensino Médio, Pedro Henrique de Aquino Bezerra, de 16 anos, também trocou uma escola particular por uma unidade do programa. O jovem integra o grupo de alunos do Colégio Estadual José Leite Lopes, o Nave, na Tijuca. A mãe do estudante, a dona de casa Elizabeth de Aquino, de 53 anos, conta que optou pela escola por causa da formação profissionalizante.

"Queria que ele tivesse um futuro e uma profissão. Ambos estamos muito contentes com a escola. Ele é feliz no que faz e isso é o mais importante. São dez horas de colégio, as melhores dez horas do dia do meu filho", afirmou a dona de casa.

O programa de Educação Integral tem o objetivo de integrar os aspectos das disciplinas tradicionais, o raciocínio lógico e o pensamento crítico às competências socioemocionais, transformando a escola em um espaço de oportunidade para o aluno.