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Obras do metrô do Rio entram na luta contra o Aedes aegypti e criam brigada para combater o mosquito

Linha 4 do Metrô e Expansão General Osório terão ação de mobilização neste sábado

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O combate ao Aedes aegypti vai ganhar um reforço de peso no sábado (13/02). Os trabalhadores das obras do metrô do Rio (Linha 4 e Expansão General Osório) receberão treinamento para que possam se engajar na luta contra o mosquito transmissor da dengue, da febre chinkungunya e do vírus Zika. Além de um mutirão para vistoriar os canteiros e o entorno das obras, serão realizadas palestras e distribuição de folhetos informativos e camisetas. O objetivo é formar multiplicadores que levem as lições para suas casas e comunidades.

A brigada da Linha 4 do Metrô e da Expansão General Osório – obras do Governo do Estado do Rio de Janeiro executadas pela Concessionária Rio Barra e pela Construtora Norberto Odebrecht, respectivamente – vai se unir aos 220 mil militares das três Forças Armadas que atuarão sábado em 356 cidades brasileiras.

Nos canteiros de obras, o cuidado para evitar criadouros do Aedes aegypti é permanente. Os empreendimentos aderiram à campanha “10 Minutos Salvam Vidas”, da Secretaria de Estado de Saúde, e realizam ações semanais de combate e conscientização. Além das visitas periódicas da equipe de Meio Ambiente, que buscam identificar e tratar qualquer tipo de ambiente propício à proliferação do mosquito, os próprios funcionários mantêm o espírito colaborativo e alertam seus superiores sobre qualquer recipiente que possa vir a acumular água.

As ações de combate ao mosquito são rotineiras, com palestras, distribuição de folhetos explicativos e cartazes pelos canteiros aos quase nove mil colaboradores. Para deixar a água imprópria para a larvas, os tonéis e as caixas d´água recebem cloro em pó e são identificados com adesivos para mostrar que ali não há foco do mosquito.

O controle de vetores é prática das obras do metrô carioca desde quando iniciadas, em 2010. O objetivo atual é extrapolar os limites dos canteiros e criar em todos a cultura do combate ao mosquito.

Linha 4 vai transportar 300 mil pessoas/dia

A Linha 4 do Metrô vai unir o Rio, integrar regiões e levar qualidade de vida a milhares de cidadãos. Esta é uma obra do Governo do Estado do Rio de Janeiro e vai transportar mais de 300 mil pessoas por dia, a partir de julho, retirando das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Serão seis estações (Nossa Senhor da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico) e 16 quilômetros de extensão. O projeto representa a execução, de uma só vez, da mesma extensão de metrô subterrâneo existente no estado e é o maior legado em transporte que o Rio de Janeiro, seus habitantes e visitantes ganharão com os Jogos Olímpicos. Com a Linha 4, o usuário poderá seguir da Pavuna até a Barra, pagando somente uma passagem. Será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e, da Barra ao Centro, em 34 minutos. A Linha 4 terá 15 novos trens, que já circulam em testes com passageiros nas linhas 1 e 2.

Expansão General Osório/Acesso Lagoa

O Governo do Estado do Rio está construindo novas plataformas para embarque e desembarque de passageiros na Estação General Osório, além do Acesso Lagoa, com o objetivo de ampliar a capacidade e flexibilidade operacional da estação. A obra começou em junho de 2011, com escavações no subsolo entre Copacabana e Ipanema, e está prevista para terminar em meados de 2016. Após a conclusão das obras, a General Osório estará apta a receber também os trens das linhas 2 (Pavuna – Botafogo) e 4 (Barra da Tijuca – Ipanema), além das composições da Linha 1 (Uruguai – Ipanema).