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Uerj inaugura museu do meio ambiente e parque botânico

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Um grande replantio de espécies nativas marcou a inauguração do Museu do Meio Ambiente e o Parque Botânico, da UERJ, na Ilha Grande, Angra dos Reis . São duas unidades do Ecomuseu Ilha Grande, que ocupa parte do conjunto penitenciário que funcionou no lugar até 1994, o qual vem desenvolvendo várias ações de pesquisa voltadas à preservação do meio ambiente, a história e à vida sociocultural da região.

Mais de cem pessoas estiveram presentes, participando da implantação da Casa de Produção de Mudas, localizada nas ruínas da lavanderia do Instituto Penal Candido Mendes. "Durante a pesquisa foram catalogadas mais de mil plantas, como ervas medicinais, orquídeas e bromélias", afirma Cátia Callado, coordenadora do Parque Botânico, que já desenvolve um projeto paisagístico para o local. Já o Museu do Meio Ambiente foi aberto com a exposição "Certos Modos de ser Caiçara", de curadoria do antropólogo Ricardo Lima, diretor do Departamento Cultural da UERJ. A mostra reúne elementos que integram o universo das comunidades localizadas no litoral sul fluminense, tais como, saberes, fazeres, crenças, valores, ambiente de trabalho, lazer, entre outros.  

"É uma grande contribuição da universidade para o resgate da tradição e da memória cultural da ilha omo um todo", afirma Lima. O MuMA fica na antiga sede da Fazenda Dois Rios, do século XIX, que também foi utilizada como presídio a partir de 1894, onde o escritor Graciliano Ramos esteve preso em 1936. De acordo com a coordenadora do espaço, Thereza Rosso, a intenção é dar continuidade a diversos projetos que vinculem cultura, preservação e inovação.