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Cedae inicia principal intervenção na Marina da Glória 

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A Cedae iniciou esta semana a principal etapa do projeto olímpico na Marina da Glória. Trata-se da implantação da galeria de cintura (tubulação para captar efluentes lançados em galerias de águas pluviais), que visa livrar aquela importante raia de competição esportiva de todo e qualquer tipo de lançamento clandestino na Baía de Guanabara. Nesta fase estão sendo feitos a perfuração e o assentamento da tubulação.  Para isso está sendo usado equipamento conhecido como "tatuzinho" pela semelhança com o shield, utilizado nas obras do metrô, em versão menor.

Os coletores que compõem o sistema de captação em tempo seco estão sendo implantados pelo método não destrutivo, ou seja, sem abertura de valas e sem necessidade de interdições no trânsito. De tecnologia alemã, o "tatuzinho", que tem capacidade para perfurar grandes distâncias entre poços, será usado para interligar dois sistemas desse projeto, que será concluído até dezembro deste ano.

"A tubulação percorrerá cerca de um quilômetro - da esquina das ruas Teixeira de Freitas com Mestre Valentim até pouco antes da Avenida Presidente Antônio Carlos, ao longo da Avenida Beira Mar. A galeria de cintura captará todos os efluentes lançados nas galerias de águas pluviais, inclusive possíveis efluentes lançados por ligações clandestinas, encaminhando-os para a rede coleta da Cedae", destacou o presidente da Cedae, Jorge Briard.

Com a conclusão dos serviços, eventuais lançamentos clandestinos de esgotos nas galerias de águas pluviais serão direcionados à nova elevatória da Marina da Glória, que terá capacidade para bombear até 450 litros por segundo para o interceptor oceânico e, na sequência, ao emissário submarino de Ipanema.