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Hoteleiros do Rio pedem ponte aérea nos aeroportos de Jacarepaguá e Santa Cruz

Ponte aérea entre Rio e SP desafogaria trânsito na capital fluminense, defende setor

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A abertura dos aeroportos de Jacarepaguá e da Base Aérea de Santa Cruz para voos comerciais entre o Rio de Janeiro e São Paulo pode melhorar o fluxo de turistas na capital fluminense. A proposta foi apresentada hoje (6), pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (Abih-RJ), que se reuniu com a presidenta da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, Clarrissa Garotinho (PR).

De acordo com o presidente da Abih, Alfredo Lopes, o trânsito entre a Barra da Tijuca, na zona oeste, que receberá a maior parte das instalações olímpicas e dos atletas, está cada vez mais complicado na saída e na chegada dos aeroportos, no centro e na zona norte. Para não obrigar o turista a ficar até duas horas no trânsito, a solução sugerida pela associação é abrir o embarque e o desembarque comercial na própria zona oeste, permitindo voos comerciais em Jacarepaguá e Santa Cruz.

“ Hoje, por um incidente na Barra [da Tijuca], eu mesmo levei duas horas para chegar na zona sul”, afirmou Alfredo Lopes. Acrescentou que os moradores do bairro que deslocam-se para o Aeroporto Santos Dumont ou o Riogaleão - Aeroporto Internacional Tom Jobim demoram, em média, uma hora e meia no trânsito. Para ele os aeroportos na zona oeste podem ser uma alternativa para o problema.

O presidente da Abih destacou que a operação de barcas turísticas nas lagoas de Jacarepaguá, da Barra da Tijuca e na Baía de Guanabara – que dá acesso ao centro – pode ser um legado dos Jogos Olímpicos. Embora precise ser bem pensada para não prejudicar as atividades do Porto do Rio, o trajeto marítimo pode atrair turistas e também desafogar o trânsito para o centro, defendeu.

A deputada comprometeu-se a conversar com as autoridades da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e avaliar a possibilidade de os dois aeroportos na zona oeste operarem voos domésticos. Ela solicitou à agência apoio para modificar o código de identificação do Riogaleão, que também é uma  reivindicação antiga do setor.