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Dom Orani celebra a chegada da imagem peregrina de Nossa Senhora ao Rio

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Cerca de oito mil fiéis se reuniram neste domingo (5/7) para recepcionar a imagem peregrina de Nossa Senhora de Aparecida na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, no Centro. A imagem da padroeira do Brasil partiu neste sábado (4) do Santuário de Aparecida, em São Paulo, acompanhada do Arcebispo do Rio, Cardeal Dom Orani Tempesta. 

A partir da celebração deste domingo (5), tem início também a missão popular por todos os cantos da Arquidiocese Rio, como gesto concreto do Ano da Esperança. O envio dos missionários foi realizado durante a celebração eucarística para receber a imagem de Nossa Senhora, que vai sair em peregrinação deste grupo religioso e retornar ao santuário no dia 29 de agosto, por ocasião da tradicional romaria arquidiocesana.

O evento será de grande concentração, oração, animação e fortalecimento da esperança, explicou o coordenador arquidiocesano de Pastoral, monsenhor Portella Amado, seguidos da santa missa com o envio missionário e acolhida da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida.

Ação e oração

No final da celebração, a imagem começou a peregrinação na arquidiocese pelo Carmelo de Santa Teresa, no bairro de Santa Teresa, na área central do Rio. O tricentenário da imagem será em 2017, e para comemorar a data o Santuário de Aparecida preparou uma programação de peregrinações de réplicas da imagem pelas capitais do país. Durante essas peregrinações, estão sendo colhidos punhados de terra de todas as capitais do Brasil e do Distrito Federal para incorporar na coroa em homenagem à padroeira do Brasil.

A terra foi colhida no Forte de São João, no dia 26 de junho, em cerimônia presidida pelo coordenador arquidiocesano de Pastoral, monsenhor Joel Portella Amado. O local escolhido não foi por acaso, ele é simbólico porque foi lá, há 450 anos, que Estácio de Sá fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

“No Rio, pensamos em várias possibilidades de locais para que a terra fosse colhida. Mas sendo aniversário de 450 anos da cidade, vimos que seria muito significativo colher um pouco de terra entre os morros Pão de Açúcar e Cara de Cão, onde Estácio de Sá pisou para dar origem à cidade, e a tudo isso que ela é hoje”, explicou monsenhor Joel. Segundo ele, a cerimônia foi um pedido do Exército, instituição que hoje é a responsável pela preservação do local histórico.