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Bancada do PSOL quer avaliar situação do presidente da Câmara após bloqueio de bens

Medida da Justiça tem a ver com novas denúncias de desvio de dinheiro envolvendo Rodrigo Bethlem 

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Após as novas denúncias de desvio de dinheiro público envolvendo o nome do ex-deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB), a bancada do PSOL na Câmara do Rio de Janeiro está exigindo uma investigação "absoluta" do governo municipal dos casos suspeitos da época que Bethlem era responsável pelas Secretarias Municipais de Ordem Pública, de Desenvolvimento Social e de Governo. Além disso, os parlamentares pedem uma reunião emergencial com os líderes dos partidos representados na Casa, para avaliar a situação do presidente da Casa, Jorge Felippe (PMDB), que também teve o nome citado nos escândalos.

Em agosto do ano passado, quando surgiram as primeiras denúncias, oito vereadores da oposição apresentaram, ao plenário da Câmara Municipal, a proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as ações de Bethlem, no período em que ele integrava a gestão municipal. A bancada do PSOL também provocou o Ministério Público, para que o órgão investigasse as ações de Bethlem à frente das secretarias municipais. Na ocasião, houve o pedido da formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), no entanto, a opoisção na Casa só conseguiu arregimentar 11 assinaturas a favor da abertura das investigações, enquanto o regimento interno exige um mínimo de 17 adesões.

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As novas denúncias envolvem o presidente da Câmara, vereador Jorge Felippe (PMDB), pai da ex-esposa de Rodrigo, Vanessa Felippe. Na terça-feira (30/6), o juiz Alexandre de Carvalho de Mesquita, da 3ª Vara de Fazenda Pública, determinou o bloqueio dos bens e a quebra do sigilo bancário de Felippe. A decisão faz parte da ação movida pelo Ministério Público para investigar supostos desvios atribuídos à Betlhem na prefeitura. O sigilo bancário de Betlhem também foi quebrado mais uma vez.

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