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Comlurb retira mais de 52 toneladas de peixes mortos na Lagoa Rodrigo de Freitas

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Segundo informações da secretaria municipal do Meio Ambiente, o motivo da morte de mais de 52 toneladas de peixes na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sula, foi a troca abrupta entra a água do mar e a água da lagoa.

A troca de águas da Lagoa Rodrigo de Freitas acontece através do canal Jardim de Alá. Normalmente ela é feita de maneira regular e, segundo a secretaria, a forte chuva do último dia 7 elevou o nível do mar e alterou esse processo de troca.

Cerca de 170 funcionários da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb), auxiliados por cinco barcos, participam da operação de limpeza do local, que devido ao peixes que aparecem mortos, boiando, nas águas da Lagoa, o mau cheiro do local é insuportável. A limpeza do lugar acontece nos três turnos do dia, e no período mais crítico, foi utilizado essência de eucalipto na tentativa, em vão, de amenizar o odor.

Segundo relatório divulgado pela secretaria municipal de Meio Ambiente, a situação da Lagoa é precária e que não é recomendado contato com a água.

“A troca da água do mar é feita regularmente durante a maré alta. Ela é necessária para o manejo do ecossistema da Lagoa. Com a entrada da água causada pela ressaca do mar, a água da Lagoa teve uma queda muito abrupta em sua temperatura, segundo os boletins da Secretaria de Meio Ambiente. E isso pode sim ter causado a mortandade dos peixes. Eu acredito que se a mortandade tivesse outras causas, outras espécies de peixes também teriam aparecido mortas. Em 10 dias, somente a espécie das Savelhas apareceu boiando. Ela é uma espécie muito sensível às mudanças do ambiente”, comentou a bióloga, Sofia Graça Aranha.