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Reconstituição de três mortes a tiros no Alemão mobiliza mais de 100 policiais

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Oito delegados e outros 120 policiais participaram hoje (17) de três reconstituições de mortes violentas ocorridas no Complexo do Alemão, conjunto de favelas na zona norte do Rio de Janeiro, entre elas a do menino Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, morto durante um tiroteio entre policiais e traficantes no dia 2 deste mês, na favela do Areal

As outras duas ocorreram na comunidade Nova Brasília: a da dona de casa Elizabeth de Moura Francisco, de 41 anos, morta no dia 1º de abril, quando foi atingida por dois tiros em sua casa, e a do policial militar Uanderson Manoel Gomes da Silva, ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que morreu em uma troca de tiros no dia 11 de setembro do ano passado.

De acordo com o delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios da Capital, a reprodução simulada é imprescindível para esclarecer os casos. Além delegados e policiais acompanharam os trabalhos peritos criminais e representantes da Defensoria Pública e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

Na noite de quinta-feira (16), o governador Luiz Fernando Pezão recebeu no Palácio Guanabara as famílias de Eduardo de Jesus e Elizabeth Francisco. Pezão se comprometeu a indenizar as famílias quando as investigações forem concluídas. No encontro, o governador disse ainda que o estado vai continuar assumindo as despesas da família do menino Eduardo, que está hospedada em um hotel na cidade. A Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos também está prestando assistência às duas famílias.