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Governo do Rio gasta R$ 2,5 milhões para recuperação de monumentos

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O custo do vandalismo pesa no bolso do contribuinte e nos marcos históricos da cidade do Rio de Janeiro, que, neste domingo (1º), completa 450 anos de fundação. A prefeitura repassa à Secretaria de Conservação R$ 2,5 milhões anuais para preservar 1,2 mil estátuas, monumentos e chafarizes da cidade, a maioria herdada do tempo em que o Rio era capital do Brasil.

Ano passado, 63 obras sofreram depredações graves, incluindo a estátua do escritor Carlos Drummond de Andrade, em Copacabana, e os monumentos de Estácio de Sá, no Parque do Flamengo, e do líder negro Zumbi dos Palmares, na Avenida Presidente Vargas.

Titular da pasta, Marcus Belchior lamentou os prejuízos com o patrimônio histórico da cidade e pediu mais cuidados da população. “Os monumentos não estão em perfeito estado de conservação, mas estamos lutando para isso, fazendo inventário e convocando a população. Precisamos muito da participação do cidadão. As pessoas que os destroem cometem crimes contra o patrimônio público.”

Como objetivo de aproximar a população e turistas dos símbolos da cidade, o secretário participou hoje (27) de evento na estátua do maestro Tom Jobim, recém-inaugurada, no Arpoador, zona sul do Rio. A secretaria instalou uma tenda com um câmera, permitindo que turistas registrassem e recebessem gratuitamente a imagem impressa.

Os próximos a serem visitados são os do escritor Carlos Drummond de Andrade e do músico Dorival Caymmi, em Copacabana, e do cantor e compositor Noel Rosa, em Vila Isabel.

“É um evento de carinho com a cidade do Rio de Janeiro, que faz 450 anos neste domingo. A função da Secretaria de Conservação é manter a estética da cidade. Já fomos capital da República e os monumentos representam muito bem isso. Somos a cidade brasileira com mais monumentos”, acrescentou.