O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, determinou a realização de um estudo para dimensionar a atual estrutura administrativa do Poder Judiciário do Estado do Rio.
O desembargador rechaçou a suposta denúncia do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário, que usou um programa de rádio para desinformar a população. E destacou ser leviano afirmar que há um inchaço de cargos, já que não existe qualquer pesquisa sobre as necessidades do Tribunal.
Ao todo, o Poder Judiciário fluminense possui 15.268 servidores ativos, incluindo efetivos, requisitados e comissionados, e 875 magistrados (juízes e desembargadores). O Tribunal tem ainda seis mil funcionários terceirizados - e não 10 mil, como disse o sindicato – e 4.422 estagiários. Essa estrutura atende a todo o do Estado do Rio com 81 comarcas, incluindo o Fórum Central.
Os números de cargos comissionados dados pelo sindicato também não correspondem à realidade. O Tribunal de Justiça do Rio possui 256 cargos em comissão preenchidos sem concurso, de um total de 945.
Há ainda 4.405 funções gratificadas, que são ocupadas exclusivamente por servidores concursados. O sindicato juntou tudo num pacote só.
Os terceirizados são profissionais com conhecimento técnico e especializado, como nas áreas de Engenharia e Informática. Também são terceirizadas as atividades-meio do Tribunal, como ascensoristas, recepcionistas, serviços de conservação patrimonial e de limpeza, de segurança, entre outros.