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Demolição de mercado incendiado em Madureira deve durar alguns dias

Moradores da região reclamaram de falta de luz; Light alegou serem casos isolados

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O incêndio que destruiu na última quinta-feira (20) o supermercado atacadista Assaí, em Madureira, na Zona Norte do Rio, ainda estaria gerando impactos para os moradores do entorno da área atingida pelo fogo. Por volta de 12h, teve início pela Rua Alaíde a demolição do que restou do prédio. Além do mercado, dois imóveis vizinhos também foram condenados pela Defesa Civil. Um dos imóveis desabou horas após o incêndio e o segundo também será demolido.

O Tenente Coronel  Márcio Motta, subsecretário da subsecretaria de Defesa Civil do Rio, estava no local neste sábado, acompanhando o início da demolição do que restou do prédio. O subsecretario informou que a derrubada do que restou do mercado deverá se estender por alguns dias, mas não especificou quantos. Motta disse também que a ideia é liberar o acesso à Rua Domingos Lopes até a próxima segunda-feira.

Outros pontos relativos ao incêndio também estariam causando problemas. Moradores da região reclamaram, por exemplo, do corte da energia elétrica em algumas ruas próximas ao supermercado atingido pelo fogo. De acordo com o vigilante Carlos Henrique, 47 anos, esse era o caso da Rua Domingos Lopes. A rua fica localizada à distância de duas quadras da área atingida pelo incêndio. O morador questionou a falta de luz na região.

Ainda segundo Motta, a subsecretaria de Defesa Civil fez um pedido à Light para que o abastecimento de energia elétrica da região não fosse interrompido se isso fosse gerar alguma forma de transtorno para a vizinhança.

Procurada, a assessoria da Light informou que não foram realizados cortes de energia elétrica em função do incêndio. De acordo com a empresa de distribuição de energia elétrica, o Corpo de Bombeiros chegou a solicitar o corte da energia em um trecho, mas logo em seguida o pedido foi cancelado e, portanto, a energia não chegou a ser interrompida. Técnicos teriam sido enviados ao local para verificar os motivos de casos isolados de ausência do abastecimento enérgico.

O Corpo de Bombeiros, por outro lado, afirmou que permanece no local do incêndio apenas fazendo a prevenção e que o mercado incendiado está sob os cuidados da Defesa Civil Municipal, sendo esta última a responsável por liberar ou cortar o abastecimento enérgico da região. A assessoria do Corpo de Bombeiros explicou ainda que o corte da energia elétrica é uma medida de segurança e deve ser adotado em todo combate a incêndio, uma vez que o contato da água utilizada na extinção das chamas com um material energizado pode provocar a morte por choque elétrico dos militares que atuam no combate.

*Do programa de estágio JB