Nesta quinta-feira (18), a rotina não foi diferente para trabalhadores, motoristas, passageiros e taxistas do Rio de Janeiro: ruas engarrafadas e horas e horas perdidas nos congestionamentos da cidade.
Em uma cidade com 16,37 milhões de habitantes, é impressionante que os investimentos em mobilidade se concentrem em apenas poucas áreas da cidade e para poucas pessoas.
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Taxistas acumulam prejuízos
E a categoria dos taxistas ainda foi obrigada, pela prefeitura do Rio e o então secretário de Transporte, Carlos Roberto Osório, a pintar seus veículos de preto quando de cooperativas, fazendo com que se confundissem com táxis especiais de porta de hotel - que cobram preços exorbitantes mas que o turista paga, por não saber distinguir a diferença -, e tendo recebido inclusive placas vermelha como se fossem pagadores de todos os impostos que táxis normais têm de pagar.
Como se não bastasse, ainda há o sofrimento dos passageiros de transporte público, que num percurso que anteriormente era percorrido em 15 minutos, hoje gastam uma hora e meia. E quando fazem o trajeto para casa - antigamente percorrido em uma hora e meia -, hoje consome três horas de suas vidas.
O inferno de paz.