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"Inferno de Paz": motoristas enfrentam mais um dia de congestionamento na cidade

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O trabalhador no Rio de Janeiro teve mais uma manhã complicada nesta quarta-feira (17/9) para chegar ao seu destino, com o trânsito apresentando diversos pontos de retenção. Na Avenida Brasil, um incêndio em um depósito do Detran, na altura de Irajá, no sentido Zona Oeste, agravou o engarrafamento na via expressa. O trânsito ficou praticamente parado nos dois sentidos da avenida por volta das 8h, quando uma guarnição do Corpo de Bombeiros tentava controlar o fogo. 

Na altura de Bonsucesso, no acesso à Linha Amarela, o trânsito estava lento até às 10 horas, apresentando o mesmo panorama na Via Binário e com engarrafamento na Leopoldina, da Rodoviária Novo Rio até a altura do Instituto Médico Legal. Em Santo Cristo, as vias de acesso ao Viaduto 31 de Março estavam com trânsito lento. A chegada à Rua Salvador de Sá, na Cidade Nova, pelo Viaduto 31 de Março, também estava com fluxo lento de veículos, até por volta das 10 horas. 

No Centro, as principais vias estavam engarrafadas até às 10h30: a Avenida Rio Branco, a Presidente Vargas, a Presidente Antônio Carlos e Avenida República do Chile. O motorista também encontrou muita dificuldade para se deslocar na Zona Sul. Do sentido Centro para Zona Sul, a Avenida Beira Mar já apresentava grande engarrafamento durante toda a manhã. O fluxo também estava intenso na Avenida Atlântica, em Copacabana, na Bartolomeu Mitre, no Leblon, na Borges de Medeiros, sentido Lagoa, e na Rua Humaitá, tanto em direção ao Centro quanto no sentindo contrário. 

Na Estrada da Gávea, no sentido Barra da Tijuca, o trânsito estava praticamente parado por volta das 11h. Já na Avenida das Américas, o fluxo estava um pouco melhor, mas com vários pontos de retenção. A Avenida Abelardo Bueno permanece engarrafada até às 11h. 

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Taxistas acumulam prejuízos

Em uma cidade com 16,37 milhões de habitantes, é impressionante que os investimentos em mobilidade se concentrem em apenas poucas áreas da cidade e para poucas pessoas. 

E a categoria dos taxistas ainda foi obrigada, pela prefeitura do Rio e o então secretário de Transporte, Carlos Roberto Osório, a pintar seus veículos de preto quando de cooperativas, fazendo com que se confundissem com táxis especiais   de porta de hotel - que cobram preços exorbitantes mas que o turista paga, por não saber distinguir a diferença -, e tendo recebido inclusive placas vermelha como se fossem pagadores de todos os impostos que táxis normais têm de pagar. 

Como se não bastasse, ainda há o sofrimento dos passageiros de transporte público, que num percurso que anteriormente era percorrido em 15 minutos, hoje gastam uma hora e meia. E quando fazem o trajeto para casa - antigamente percorrido em uma hora e meia -, hoje consome três horas de suas vidas. 

O inferno de paz.