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"Inferno de Paz": rotina de congestionamento continua no Rio

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Novamente, nesta terça-feira (15), a população do Rio de Janeiro sofreu com um trânsito que parece piorar a cada dia.  Quem estava na Avenida Francisco Bicalho, no Centro, nas imediações do Into, por exemplo, enfrentava o trânsito parado nesta terça-feira (16), principalmente em função das retenções causadas pelas obras no Porto Maravilha.

Em uma cidade com 16,37 milhões de habitantes, é impressionante que os investimentos em mobilidade se concentrem em apenas poucas áreas da cidade e para poucas pessoas. 

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E a categoria dos taxistas ainda foi obrigada, pela prefeitura do Rio e o então secretário de Transporte, Carlos Roberto Osório, a pintar seus veículos de preto quando de cooperativas, fazendo com que se confundissem com táxis especiais  de porta de hotel - que cobram preços exorbitantes mas que o turista paga, por não saber distinguir a diferença -, e tendo recebido inclusive placas vermelha como se fossem pagadores de todos os impostos que táxis normais têm de pagar. 

Como se não bastasse, ainda há o sofrimento dos passageiros de transporte público, que num percurso que anteriormente era percorrido em 15 minutos, hoje gastam uma hora e meia. E quando fazem o trajeto para casa - antigamente percorrido em uma hora e meia -, hoje consome três horas de suas vidas. 

O inferno de paz.