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"Inferno de Paz": escândalo está para estourar em obra de São Conrado

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Um grande escândalo está para estourar na obra feita na Avenida Prefeito Mendes de Moraes, na orla de São Conrado, Zona Sul do Rio. Empreiteiros não receberam o acordado com a Prefeitura do Rio e pararam a obra, embora ela esteja aparentemente concluída. 

Agora, quem mora no bairro com um dos IPTUs mais caros da cidade ainda é obrigado e ver águas fétidas e insalubres escorrendo pelos muros da Praia de São Conrado.

A população incauta acredita em mais uma obra do prefeito concluída. Mas na verdade se trata de mais uma obra das que o prefeito sabe fazer, onde fezes e sujeira são a marca do resultado. 

Como se não bastasse, o "inferno de paz" prossegue em todos os cantos da cidade, e não dá trégua nem nos fins de semana. Se de segunda a sexta-feira, motoristas, passageiros e sobretudo taxistas são obrigados a enfrentar intermináveis congestionamentos, sábado e domingo o tormento continua, principalmente para aqueles que buscam um momento de relaxamento seja nas praias, nos parques ou em áreas de lazer.

Neste domingo, por exemplo, o congestionamento na Avenida Paulo de Frontin, em direção ao Túnel Rebouças, era intenso. Quem tentou aproveitar o dia ensolarado na Lagoa Rodrigo de Freitas também foi obrigado a enfrentar um pesado congestionamento. A rotina se repete nas mais variadas áreas da cidade, vítima de múltiplas intervenções promovidas pela Prefeitura em vias que deveriam funcionar como escoamento do fluxo de carros, mas vivem entupidas.

Na sexta-feira (12), mais uma vez motoristas e passageiros sofreram com os constantes e intermináveis engarrafamentos.

No final da tarde, saindo de São Conrado para chegar à Lagoa, os motoristas de táxi levavam, no mínimo, duas horas. Isso significa dizer que o taxista, no trajeto feito normalmente em 20 minutos, gasta imensamente mais combustível para que Eduardo Paes possa ficar feliz com sua pobreza. 

Outro quadro estressante ocorria para quem ia da Praça do Ó, no início da Barra da Tijuca, para o Túnel Rebouças. Esse percurso era feito em INACREDITÁVEIS 3h30. Os taxistas não aguentam mais essa situação e vão começar a rejeitar passageiros nesses percursos, porque geralmente retornam vazios e o consumo de combustível é elevadíssimo.

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E a categoria dos taxistas ainda foi obrigada, pela prefeitura do Rio e o então secretário de Transporte, Carlos Roberto Osório, a pintar seus veículos de preto quando de cooperativas, fazendo com que se confundissem com táxis especiais de porta de hotel - que cobram preços exorbitantes mas que o turista paga, por não saber distinguir a diferença -, e tendo recebido inclusive placas vermelha como se fossem pagadores de todos os impostos que táxis normais têm de pagar. 

Como se não bastasse, ainda há o sofrimento dos passageiros de transporte público, que num percurso que anteriormente era percorrido em 15 minutos, hoje gastam uma hora e meia. E quando fazem o trajeto para casa - antigamente percorrido em uma hora e meia -, hoje consome três horas de suas vidas. 

O inferno de paz.