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O inferno de paz

Nesta terça-feira, a rotina de congestionamentos voltou a castigar motoristas e passageiros

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O Rio de Janeiro, que já foi a cidade da paz, onde todos tinham qualidade de vida e tranquilidade, hoje vive uma realidade bem diferente. Além de constantes assaltos, cidadãos enfrentam diariamente trânsitos quilométricos e infernais, nos quais motoristas de táxis de preços fixos sofrem não apenas com prejuízo à sua saúde, mas também ao seu bolso, devido ao alto consumo de combustível.

Nesta terça-feira (2), mais uma vez as ruas da cidade registravam tráfego pesado, o que se transformou numa triste rotina para o carioca.

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E a categoria dos taxistas ainda foi obrigada, pela prefeitura do Rio e o então secretário de Transporte, Carlos Roberto Osório, a pintar seus veículos de preto quando de cooperativas, fazendo com que se confundissem com táxis especiais de porta de hotel - que cobram preços exorbitantes mas que o turista paga, por não saber distinguir a diferença -, e tendo recebido inclusive placas vermelha como se fossem pagadores de todos os impostos que táxis normais têm de pagar. 

Como se não bastasse, ainda há o sofrimento dos passageiros de transporte público, que num percurso que anteriormente era percorrido em 15 minutos, hoje gastam uma hora e meia. E quando fazem o trajeto para casa - antigamente percorrido em uma hora e meia -, hoje consome três horas de suas vidas.