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Crianças recebem visita de contadores de histórias no Dia do Voluntariado

Voluntários do Viva e Deixa Viver visitaram cerca de 40 crianças do Hospital Estadual da Criança

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Nesta quinta-feira (28) acontece o Dia Nacional do Voluntariado, homenageando e destacando o trabalho de quem atua como voluntário em diversas causas comunitárias. Este ano, voluntários do Instituto Rio de Histórias, que faz parte da Associação Viva e Deixe Viver, destacaram a data lendo livros para os pacientes do Hospital Estadual da Criança, em Vila Valqueire – aliviando a rotina de uma unidade hospitalar para cerca de quarenta crianças. A atividade de “contação de histórias” aconteceu no ambulatório de Quimioterapia da unidade.

O projeto na verdade já faz parte da realidade do Hospital da Criança desde março de 2013, quando foi inaugurado. De acordo com a coordenadora do grupo de apoio à família do Hospital Estadual da Criança, Fabiana Marx, muitas crianças esperam ansiosamente pelos contadores de história. “Certamente esse trabalho traz benefícios ao longo do tratamento, principalmente para a criança suportar todo esse processo. Quebrar a rotina hospitalar rígida com brincadeiras é essencial para a qualidade de vida dos pacientes, afinal, essas são crianças privadas do universo infantil durante muito tempo”, conta.

O Rio de Histórias tem cerca de 200 pessoas capacitadas para atuarem nos hospitais no Rio de Janeiro. Além do Rio de Histórias, durante a semana o Hospital da Criança recebe outras duas ONGs: Os palhaços da Trupe Miolo Mole estão na unidade todas as segundas e quartas-feiras e na sextas os pacientes recebem a visita dos palhaços da Sorrisoterapia.

Como ser voluntário

Segundo o bancário Marcelo Duarte, supervisor do Instituto Rio de Histórias, é muito importante haver comprometimento com o projeto para quem quer atuar como voluntário. No caso da Associação Viva e Deixe Viver, qualquer pessoa pode se inscrever para atuar como contador de histórias no site da entidade. A associação realiza ainda uma capacitação dos voluntários durante seis meses, onde eles aprendem, entre outras coisas, noções de como fazer corretamente a higienização para entrar nos quartos de hospitais ou como abordar as crianças.

Marcelo começou a contar histórias para crianças há cinco anos e diz ter visto a vida mudar para melhor após começar esse tipo de atividade. “A gente recebe muito mais do que a gente doa. Eles te recebem com um sorriso no rosto, querem que você fique e volte sempre. É muito prazeroso”, diz.

*Do programa de estágio JB