ASSINE
search button

Lindberg diz que governo do Estado só quer saber de cartão postal

Candidato PT diz que, se eleito, vai construir o Ciep do século 21

Compartilhar

Em sabatina no RJTV, da Rede Globo, na noite desta terça-feira, o candidato do PT ao governo do Rio de Janeiro, Lindberg Farias foi questionado sobre o fato de Nova Iguaçu ter obtido a terceira pior nota do país em serviços de saúde, quando ele era prefeito. "Eu fui reeleito com 65% dos votos em Nova Iguaçu, fiz uma revolução na educação. O Hospital da Posse não recebe um centavo do estado. Esse governo só quer saber de cartão postal. O governo do estado não investe na Baixada Fluminense, na Zona Norte e na Zona Oeste. O governo do estado não tem feito sua parte na área de saúde pública e só tem governado uma região do Rio de Janeiro", afirmou. "O município teve o melhor plano de cargos e salários na área de saúde. Os postos que não funcionavam todos os dias passaram a abrir diariamente", explicou.

Lindberg Farias disse também que é ficha-limpa, porque todos os processos contra ele julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foram arquivados. Lindberg respondeu a uma pergunta sobre os inquéritos abertos na Justiça quando era prefeito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. "Todo o administrador é alvo de denúncias. Mas todos os processos que chegaram ao STF foram arquivados, nenhum foi aceito. Os meus adversários foram condenados, mas comigo nenhum processo prosperou", disse.

O candidato petista falou ainda sobre o combate à corrupção, os planos na área de educação e saúde. "Quero montar uma Corregedoria no Estado. Quero fazer o Ciep do século 21, com educação integral, dar educação técnica aos nossos jovens. Se não formos rigorosos com os recursos, não vamos conseguir fechar todos os projetos", acrescentou Lindberg

Lindberg Farias também comentou os seus planos na área de Segurança. "Só ocupação não resolve o problema da Segurança. Precisamos ter escola em horário integral, ensino técnico profissionalizante de qualidade. Temos que abrir espaços para os jovens. Uma agência de primeiro emprego, por exemplo. Só polícia, não resolve", concluiu.